segunda-feira, setembro 04, 2006

Selvagem...




Adeus, disse-lhe!
Virou costas, nem olhou para trás
Entrou num café, pediu uma bica
Puxou um cigarro, suspirou.
Saiu!
Andou sem destino pelas ruas
Até chegar ao carro.
Guiou!
Sem norte nem sul
Sentia-se livre, sem peso
Olhou-se pelo retrovisor, sorria
Parou!
Saiu num descampado
Despiu-se devagar
Correu através dos campos

Como um cavalo selvagem…


("Wild" poema da Wind)


Imagem de Sascha Hüttenhain

12 comentários:

  1. Como um cavalo selvagem…

    lindo finalizar daquilo que por vezes nos apetece nos dias estressantes que vivemos. A imagem é linda.
    Parabéns à autora e à poesia.
    Beijão pra 2 menininhas

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  2. Obrigada Poesia Portuguesa:)
    Ai está muito de mim:)
    beijos

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  3. Uma combinação selvagem: poema e imagem.

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  4. um poema muito bonito
    visita-me em lookingforthesilverlining.blogspot.com

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  5. que bela sensação de liberdade! gostei muito...

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  6. por mais que goste de ler, e gosto, não consigo gostar de poesia.

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  7. Tentei comentar ontem e não consegui dava um erro qualquer.
    A imagem complemente o poema neste grito de liberdade absoluta. Parabéns à autora e a ti que aqui partilhas de uma forma excelente, e que nos leva a descobrir mundos na blogosfera desconhecidos.
    Beijinho às duas da Anita

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  8. Uma sintonia perfeita entre as palavras muito bem elaboradas e a imagem que as ilustra com uma completa fidelidade.
    Bjs
    TD

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  9. São os desencontros da vida que fazem os nossos sucessos...

    gostei do Blog.

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  10. Este comentário foi removido por um gestor do blogue.

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  11. Ao ler este poema e ao ver a imagem, vamos ser honestos, quem já não pensou fazer o mesmo...
    Ás vezes para seguirmos mesmo sem rumo precisamos de nos despir de um montão de coisas e a ideia de correr para mim é apenas a libertação de alguém que precisa respirar e encontrar-se consigo mesmo.

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