quarta-feira, agosto 27, 2008

...em ti!

Pintura de Dario Campanile



Vens…
Inesperadamente!
Em inquietude
Como brisas doces que ateiam lume.
Que desassossego
Que encanto-veneno me trazes
Nesse desejo de me quereres teu?
Vens...
Amadurecida no meu calor
Ausente de corpo.
Despida em suaves contornos
Reflexos de paixão.
E tu vens…
Rasgas o teu corpo
No meu.
O teu vazio...
Deslizas ternura que me lambe
E lentamente desces
Sobre mim
Como o tempo quebrando asas.
Ouço-te respirar.
Guardo-te nas minhas mãos.
Preencho-te.
Perco-me.
...em ti!

(Poema de In§†an†e§ ðe µm £oµ¢o)

11 comentários:

  1. Doses maciças de sensualidade.
    Vale uma visita ao blogue do autor. Sem dúvida.

    Obrigado pela gentileza da partilha.

    Hélder

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  2. Gosto muito dos poemas do Zé, embora ultimamente o tenha visitado pouco. Este é especialmente sensual e que me arrepia quando o leio...boa escolha, Otília! Muitos beijos.

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  3. Lidíssimo poema, Otília.
    Obrigado.
    Beijos.
    Eduardo

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  4. Linda Amiga:
    Um instante feito de instantes de beleza poética.
    As palavras são sensíveis, belas e harmoniosas. Puras e fantásticas.
    Excelente momento de sensibilidade e ternura versejada de si.
    Parabéns sinceros.
    Adorei! Excelente.
    Beijinhos amigos de estima, consideração e respeito.
    Sempre a admirá-la e a apreciar o que faz e faz maravilhosamente

    pena

    Fantástico, amiga!

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  5. Obrigada pela mensagem-convite à leitura de tão bom poema.

    :)

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  6. o Zé escreve poesia muito bem, sempre com um estilo sensual, mas sempre belo.

    bonita escolha!

    beij

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  7. LISBOA - PORTUGAL

    Olá!

    Cheguei a este blogue depois do imeile que tiveste a gentileza de me enviar. Cheguei, vi e… gostei. Está bem feito, está comunicativo, está agradável, está bonito – e está bem escrito. Esta é uma deformação profissional de um jornalista e dizem que escritor a caminho dos 67…, mas que continua bem-disposto, alegre, piadista, gozão, e – vivo.

    Tenho de dizer que sou mais de prosa do que de poesia. Mas gosto desta quando é bem feita. Que é o caso. Parabéns!

    Só uma anotaçãozinha: Durante 16 anos trabalhei no Diário de Notícias, o mais importante de Portugal, onde cheguei a Chefe da Redacção – sem motivo justificativo… pelo menos que eu desse com isso… E acabo de publicar – vejam lá para o que me deu a «provecta» idade… - o me(a)u primeiro livro de ficção «Morte na Picada», contos da guerra colonial em Angola (1966/68) em que, bem contra vontade, infelizmente participei como oficial miliciano.

    Muito prazer me darás se quiseres visitar o meu blogue e nele deixar comentários. E enviar-me colaboração. Basta um imeile / imilio (criações minhas e preciosas…) e já está. E se o quiseres divulgar a Amiga(o)s, ainda melhor. Tanto o blogue, como o imeile, tá? Muito obrigado

    www.travessadoferreira.blogspot.com
    ferreihenrique@gmail.com

    Estou a implementar e desenvolver o projecto que tenho para o meu www.travessadoferreira.blogspot.com e que é conferir ao meu/vosso/NOSSO blogue a característica de PONTO DE ENCONTRO entre os Países fraternalmente ligados – Portugal e Brasil. E outros PALOP e etc…
    Se me enviares o teu IMEILE, poderei enviar-te «coisas» que ache interessantes. Se, porém, não as quiseres, diz-me que eu paro logo. Sou muito bem-mandado (a minha mulher que o diga…) e muito obediente (cf. parênteses anterior). Abrações e queijinhos, convenientemente repartidos e distribuídos

    – Desculpa por este comentário ser tão comprido e chato. Como a espada do D. Afonso Henriques…
    - Já conheces o me(a)u «Morte na Picada» que acima menciono? Há quem diga que é muito bom. E até que é o melhor que se escreveu em Portugal sobre o tema. Dizem… Obviamente que não sou eu a dizê-lo… Só faltava… E também há quem tenha escrito que é SANGUE & SEXO… Malandrecos… Pelo sim, pelo não, compra-o.
    Depois de o leres, se, por singular acaso, tiveres gostado dele, terás de comprar muitíssimos mais exemplares. São excelentes prendas de aniversários, casamentos, divórcios, baptizados, e datas como Natais, Carnavais, Anos Novos, Páscoas, Pentecostes, vinte e cincos de Abris, cincos de Outubro, dezes de Junhos. Até para funerais. Oferecer o «Morte» na morte fica bem em qualquer velório que se preze. E, além disso, recomenda-o, publicita-o, propagandeia-o, impinge-o aos Amigos, conhecidos, desconhecidos & outros, SARL. Os euros estão tão raros e... caros...
    ++++++++++++
    A editora da obra é a Via Occidentalis (occidentalis@netcabo.pt) cujo site é www.via-occidentalis.blogs.sapo.pt. Neste blogue podem ser consultados mais dados sobre o livro, cujo preço de capa é € 14,70. ATENÇÃO: Pode ser comprado pela Internet.
    ++++++++++++
    NOTA IMPORTANTE: Este texto de apreciação e informação é similar em todos os casos em que o utilizo. Digo isto, para quem não surjam dúvidas ou suspeitas sobre a repetição em diferentes blogues. E para que ninguém se sinta ludibriado – ou ofendido… Há feitios que… Mas, sublinho, apenas o uso quando o entendo, isto é, quando gosto mesmo dos que visito. Nos outros onde também vou, se não gosto, saio sem comentários. Há muitos mais. Aqui na terrinha diz-se que «se não gostas, põe na beirinha do prato…»

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  8. Olá menina

    Tens muito bom gosto, nota-se em particular nesta tua escolha. Eu se estivesse no teu lugar também teria escolhido estas palavras.
    Adiante...


    Quero agradecer-te mais uma vez por permitires ler-me em outro lado que não o meu, de certa forma o sentido das palavras é diferente. Têm outro sabor.


    Deixo-te um sorriso a ti e a todas as pessoas que de alguma forma privam comigo e aqui deixam palavras.
    Ok, ok, ok, para as outras pessoas que de alguma forma não privam comigo e não sabendo por isso o que perdem também deixo um sorriso, menos rasgado é certo.

    Até outro instante

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  9. A poesia do Zé!!!! fantástica a tua escolha!!!! ADOREI!!!!!
    bJINHOS
    Joana

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  10. "Reflexos de paixão" fizeram o poema.
    Um beijo.

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  11. Fecham-se as janelas de poente
    Acenderam-se os luzeiros no céu
    A cidade desperta para o arraial
    Uma noiva procura o perdido véu

    Os acordes da Banda no Coreto
    Uma tuba marca o compasso
    O clarinete dança na calmaria
    O Maestro solta gestos no espaço


    Bom fim de semana


    Mágico beijo

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