sexta-feira, maio 21, 2010

ASAS


Imagem de Fabio Pallozzo


Quando chegava o Verão
Sentavas-te
À tardinha
Debaixo da figueira
Onde a brisa
Suave
Anunciava
O rumor das cotovias
Então pegavas
Delicada
Na minha mão
E contavas
Baixinho
Era uma vez um potrinho
Que adormecia
Feliz
A ouvir
As histórias do vento...
Sentia-te perto
E o tempo
Adormecido
No cantar do ribeiro
Parava
Enlevado
Para nos ver
Assim eram os dias
No tranquilo Paraíso
Em que desenhavas
Minuciosa
O crescer das minhas asas
E eu sentia
Maravilhado
O vigor do teu voar.

Poema de
AC in Interioridades

15 comentários:

  1. Muito grato pela publicação. Não sabia da existência deste blogue, vou estar muito atento.
    Foi uma grata surpresa!

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  2. Senti verdadeiramente todo o ambiente sereno e bucólico...poesia espontanea que brota da própria vida! Muito lindo...

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  3. É sempre bom descobrir novas formas de escrita.
    Parabéns AC pela forma como fazes crescer as asas da poesia!
    Obrigada à Poesia Portuguesa por o divulgar!

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  4. Uma proposta para a(o)s leitoras deste blogue: www.brincarcomapoesia.net.

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  5. Poema delicioso e delicado...
    Um beijo, MM.

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  6. Lindo blogue. Parabens...
    Gostaria de receber poesias por email. É possível?
    antonieta1950@gmail.com
    Antonieta

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  7. Quanta delicadeza para contar e cantar um tempo e a saudade.
    Belísimos o blogue e a poesia!

    Abraço!

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  8. A beleza do simples... adorei mesmo este poema, a fazer lembra uma rima infantil.

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  9. muito bem escolhido!

    confesso que nao conhecia o autor.

    beij

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  10. ...........um rio na nascente é assim: límpido, cristalino, são!

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  11. Enfim, destas «ASAS» precisa o país para saír do atoleiro!...

    Que belas ASAS!!!

    Parabéns!

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  12. Que voo bucolico-literário!
    Parabéns!

    Isabel Montes
    http://isabelmontes-poemas.blogspot.com/

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  13. Grata a todos pela presença e comentários.
    Fico muito feliz por aqui estarem e, em especial, por gostarem de Poesia.

    Um abraço

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  14. Lindo...mas que poema tao completo!
    Parabéns!

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