Pedro PiresA minha impaciência não cabe no poema
ou na pedra afiada pelo silêncio
que me fere os pulsos.
Gravei a sangue o furor dos dias
e deixei rasgar em minha boca
os frutos da sede e do assombro.
Não me venham dizer
que precisamos de profetas
ou de heróis ou de sábios
para o mundo ser salvo.
Nós acreditamos que o brilho das manhãs
se arredonda nas arcadas do tempo
assediando o sonho fraterno dos poetas.
A poesia não morreu.
De memória em memória
ela atravessa as palavras
com a farpa da revolta.
É preciso gritar que a poesia não morreu?
Poema de Graça Pires
ou na pedra afiada pelo silêncio
que me fere os pulsos.
Gravei a sangue o furor dos dias
e deixei rasgar em minha boca
os frutos da sede e do assombro.
Não me venham dizer
que precisamos de profetas
ou de heróis ou de sábios
para o mundo ser salvo.
Nós acreditamos que o brilho das manhãs
se arredonda nas arcadas do tempo
assediando o sonho fraterno dos poetas.
A poesia não morreu.
De memória em memória
ela atravessa as palavras
com a farpa da revolta.
É preciso gritar que a poesia não morreu?
Poema de Graça Pires
a poesia está viva e bem VIVA!!!
ResponderEliminara provar isso mesmo este fantástico poema da poetisa Graça Pires
a nova roupa do PP está maravilhosa! És uma grande MULHER MM!!!!
grande abraço
Bem haja pela divulgação.
ResponderEliminarUm b eijo e uma Páscoa Feliz.
Boa Pascoa para todos.
ResponderEliminarEstá linda a nova cara da Poesia.
Sou fã da Graça Pires e visito-a no seu blogue sempre que venho ao computador.
Parabéns pelas escolhas da poesia e dos poetas.
jinhos
Carmen
Este poema é belo e enorme, só por si um grito que nos recorda que a poesia não morreu mesmo, nem morrerá.
ResponderEliminarTerno beijinho para a Graça e outro para ti, Otília.
"Nós acreditamos que o brilho das manhãs/se arredonda nas arcadas do tempo/assediando o sonho fraterno dos poetas."
ResponderEliminarAbsolutamente divinal! Aconteça o que acontecer, as manhãs e as noites cumprirão sempre o seu horário e nós seremos sempre seus vizinhos. Animais que transmitem os raios de luz. Pessoas que a absorvem. Ou poetas que a refletem para poderem receber outro brilhar.
Visite o meu blog de poesia se as manhãs e as noites lhe derem tempo: http://esculturadepalavras.blogspot.com
Cumprimentos,
Poesia não morre, enquanto existirem Poetas.
ResponderEliminarum belíssimo poema da Graça uma Porta que muito admiro.
beij
É preciso gritar, também, que os poetas não morreram?
ResponderEliminarTalvez venha deles o alento da libertação destes estúpidos tempos, desta realidade teimosa.
Este poema foi lido no InVersos!
ResponderEliminarO video com a leitura pode ser encontrado aqui:
http://invers0s.wordpress.com/2014/01/26/inversos-graca-pires-a-poesia-nao-morreu/