quarta-feira, novembro 30, 2005

Garras Amargas da Indiferença...




Apareces em circulação... como corre depressa a noticia da indiferença!
Não te sinto nada perdido... aliás, vi-te muito encontrado!
Engraçado quando somos vistos sem saber!
Tantos sinais tantos... Quem queres Salvar agora?
É tarde, afoguei-me, cama mole, mar de lágrimas escusadas!
Foi na noite de ontem, olhei e bastou para
entender o código das tuas/vossas respostas... Era uma vez,
contem-me histórias, cantem-me músicas,
toquem-me doces melodias, melosas, peganhentas, caramelo,
sempre iguais, iguais, iguais...e será que nunca aprendo?
"O mal é bom e O bem é cruel"alguém cantou...
Fechaduras forçadas, portas arrombadas,
e a minha vida escancaradamente trancada.
São os presentes acres que estes meus (des) amores deixam,
breves amores... longos... eternos... ausente... presente...
todos bic laranja de tinta impermanente.
Não há excepção à regra,
cada um de maneiras, jogos, palavras, sonoridades diferentes,
cada um como cada qual...mas todos do mesmo circo!
Dura enquanto dura o imaginar,
cativar a gazela, apanhar, caçar, e no fim... este amargo de boca!(dá-me um rebuçado!)
E será que nunca aprendo?
O bem é cruel, é esperança estúpida de encontrar o eterno e sonolento aconchego...
O mal é bom, é voltarem sempre quando as minhas Garras crescem...
Amor meu, afecto mais bonito do mundo, mil vezes meu querido...
diferente de todos mas sem excepção, asas, com todas as minhas penas e saudade... desculpas educadas!
E a ti, tu que te queres salvar no meu llanto triste, que morres porque me vês sorrir...
a ti, a ele, ao outro, ao que está e já foi... a todos que "tropeçam de ternura" por mim,
deixo-vos o bem(cruel),
o meu sol, o meu maior sorriso, a minha ilha, brisa,
a sonora gargalhada, o doce gelado, a fruta do sono, o cheiro, o palco, toque de pele,
o que foi e podia ter sido, o som, viagem que fizemos,
musica que me escreveste, abraço dado no T.
e toda a minha paixão despejada dentro da tua caneca de INTENSO CAPPUCCINO ( sin azucár añadido)
que tanto amavas/detestavas por ser acre e doce.
Aos meus Homens Meninos,
devolvo tudo o que me deixaram,
...Garras da minha Amarga Indiferença!



da,  A. em "Gozo a brisa que me dão..."


Imagem Google

18 comentários:

  1. Cheio de garra, cheio de força, este poema! Gostei! BFS

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  2. Não conheço o blog mas confesso que fiquei cheia de curiosidade! :)

    Beijinhos

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  3. é um dos blogs que acompanho e adorei ver aqui este poema

    tanta força têm as palavras da A.

    foi excelente trazeres até aqui este poema onde as palavras também dançam envolvidas em emoções como só ela as sabe fazer dançar

    beijinhos e tenho que os dar às duas

    lena

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  4. Ronda do conjurado,

    Mistura de sentimentos.
    raiva, amor, dor, desespero, paixão, um turbilhão de leitura...simplesmente maravilhoso, soberbo.
    Beijo de bom feriado,

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  5. Venho retribuir a visita. Devo dizer que gostei deste teu espaço e hei-de cá voltar. Vou linkar-te.

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  6. leio o texto e ouço-te a nele a respirar porque tenho o prazer de conhecer a tua sensibilidade pessoalmente.

    beijinhos da leonoreta

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  7. Parabéns para a "Poesia Portuguesa"

    Conheço a escrita da A. É sublime!

    Beijinhos

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  8. belo poema. belas palavras. muita emoção. gostei de ler
    jocas maradas

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  9. Poesia, como ela é divina!
    Já cá tinha estdo ... e gosto da tua selecção de poemas!
    :)
    Bjs

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  10. Só posso dizer que adorei.
    A poesia surpreende-nos sempre.

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  11. Como sabes eu gosto de poesia e aqui estou no sitio certo... Gostei
    Bjinho Ricky

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  12. A "poesia portuguesa" habitua-nos a ler do que gostamos. Texto de sensações doces, onde a natureza ganha vida dentro de cada um.
    Quero convidar-te a visitar e ler a Aquarela que postei hoje. É uma ternura para ser partilhada!

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  13. Belo e forte poema, com imagem a condizer. beijos

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  14. Agradeço a visita e voltarei. Um bom fim de semana!

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  15. Dádiva dos deuses, ter conhecido este blog. Quanta bela poesia aqui tenho conhecido! Muito grata.

    Bom fim de semana.
    Meu beijo.

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  16. Poesia Portuguesa, continue com este bom trabalho de divulgação poética. Beijinhos.

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