terça-feira, janeiro 03, 2006

Está prestes a acabar




Está prestes a terminar
O Natal deste ano
A muita gente vai faltar
Dinheiro para o fim do ano

A euforia foi visível
Nas áreas de comercialização
O negócio foi possível
Mesmo em tempo de recessão

Não é pois compreensível
Este fenómeno consumista
Numa atitude irreversível
De quem anda a dar nas vistas

Muitos não se querem privar
De festejar a passagem de ano
Vão-se mesmo aperaltar
Nos restaurantes dançando

Depois surgem os lamentos
De quem não sabe controlar
Os seus escassos proventos
Que nem chegam para o lar

Entram pois no novo ano
Aumentando a sua divida
Nem se lembram estar gastando
Duma forma desmedida



Poema de Contradições in Insinuações

7 comentários:

  1. Ora, viva! Desculpa o incómodo, mas hás-de ver se o meu desafio no Sete Mares te interessa.

    Um abraço.

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  2. um poema que só encerra verdades...


    bjs

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  3. É sempre o mesmo! Um relato perfeito.
    Beijos.

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  4. Ora ai está uma grande verdade ;)

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  5. Pois mas j� dizia o hor�cio, carpe diem
    "S� prudente, come�a a apurar teu vinho, e nesse curto espa�o
    Abrevia as remotas expectativas. Mesmo enquanto falamos, o tempo,
    Malvado, nos escapa: aproveita o dia de hoje, e n�o te fies no amanh�."
    Hor�cio, Odes, Livro 1, ode 11, versos 6-8

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  6. Ui...que verdade! Depois é vê-los á sandwich e á sopinha no balcão.
    A regra e uma vida regrada sempre foram um anti-depressivo natural.
    Beijo...sempre

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  7. :)
    Passei por aki para ver as novidades e deixar um kiss

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