quarta-feira, outubro 15, 2014

Figueira da Foz: Da casa que me separa da infância

Da casa que me separa da infância
avistava-se o lugar onde as águas
mais espessas do rio se juntam ao mar.
A foz. A ondulação crescente
desafiando as areias.
As marés tão altas que faziam brilhar
os peixes  e assinalavam, no farol,
o lugar onde as gaivotas
podiam começar a enlouquecer.
Era aí a casa que me separa da infância.

De Espaço livre com barcos, 2014
(pág. 11)


CONVITE



7 comentários:

  1. Que local bonito para se visitar. Embalados nessa neblina que corre do mar deixar-se ficar e abrir as asas aos sonhos que nos levam a navegar.

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  2. No Blog da Graça Pires vi este poema de que muito gostei. Lembrou-me Sophia de M. Breyner.
    E Graça Pires é uma poetisa com todas as letras! Muitos Parabéns!

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  3. Mais uma vez, bem haja, minha amiga.
    Um grande beijo.

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  4. Lindo rio de poesia é este blog. Sou viciado em
    Graça Pires.
    Se me permite uma ideia, que tal alargar o blogue à Lusofonia?
    Abraços e voltarei concerteza.

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  5. Excelente, como todos os poemas da Graça Pires.
    Lugar fantástico este, onde se sacia a sede com pura poesia...

    Beijinho de gratidão

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  6. Graça Pires dignifica a poesia portuguesa e nos encanta sempre. Lendo e aprendendo. Parabéns a ela,

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