Sinto que a vida nunca te sorriu,
Nas poucas vezes que passei por ti
Estavas sempre sentado neste mesmo banco,
A qualquer hora do dia que reinventas,
À espera de uma outra vida que nunca chega.
Invejo-te a capacidade de fazer parar o tempo
Esquecendo que ele passa.
Conservas esta figura altiva de senhor nobre,
Quem sabe, um dia o foste.
Tentei seguir o teu olhar, mas perdi-me…
Fico sempre à espera de um gesto teu
Um olhar, um talvez…
De um nada que nunca acontece.
Aprendeste a ignorar-nos os passos,
Os sons, as palavras e até mesmo os olhares.
Nem sei dizer-te do meu olhar,
Um misto de inveja e tristeza…
Uma curiosidade de saber a tua história,
Os sonhos que nunca realizaste,
O amor que sentiste,
A calçada por onde andaste,
Os muros que ergueste…
E temo um engano.
Quantos olhares se perderam em ti?
Quantos olhares perdeste em nós?
Quantos de nós nos enganamos?
Quantos de nós queres que se enganem?(Poema e Imagem de Vera Cymbron em Sentidos Ocultos)
Obrigada por seres como és…
és a marota.
ResponderEliminardiz-me...
É, de facto, uma homenagem a alguem que vive em liberdade e que conseguiu escapar às malhas da sociedade. Bonito poema. É o que eu digo: isto sem controlo é que era fixe (tinha que asneirar, claro) ehe, ehe, ehe.
ResponderEliminarBonito este poema..beijinho para ti e para a vera :)
ResponderEliminarEsta Poesia Portuguesa, está a fazer um trabalho de divulgação único de Poesia na blogosfera. E aqui está mais um selecção ao seu estilo. Beijinhos.
ResponderEliminarComo tudo o resto imagem e poema de uma sensibilidade tocante.
ResponderEliminarObrigado pelo teu "gostei" no meu espaço. Uma simples palavra pode iluminar mais que um grande discurso....
:-)
A realidade impressionnte de muitos:( beijos
ResponderEliminar:´)
ResponderEliminarBFS.
Extensível à Vera de quem só recebo referências e com as quais o que escreve condiz.
Bjs
A nossa Vera é uma menina muito linda, carregada de sentimento, também foi para mim um imenso prazer tê-la conhecido pessoalmente.
ResponderEliminarBeijo às duas da Lina de Braga
Um obrigado pela homenagem sentida à memória do João.
ResponderEliminarO que havia a esperar de gente, perdão GENTE, com a sensibilidade que já demonstraste nos vários sítios onde deixas o que escreves e sentes e o que não escreves mas sentes com a mesma intensidade?
O meu profundo respeito e a grata admiração por me concederes o privilégio de pousares os teus olhos nos meus rabiscos.
Hoje sinto-me como o velho do poema.
Desta revolta, amargura e saudade da perda de um camarada e amigo farei amanhã amor para dar aos vivos.
São pessoas como tu, menina, aquelas que vale a pena conhecer e compartilhar bons momentos de erudição e cultura, única arma para afastar a ignorância que conduz ao caos.
Beijo respeitoso de bom Domingo,
Vim aqui por intermédio do blogg "Baú do Silêncio" que certamente te agradou muito pela musicalidade que transmite.
ResponderEliminarNão posso fugir á dura realidade e muito menos ignorar este belo poema, além do mais sobre o velho.
È claro que existe muitas maneiras de percebermos pelo código "primitivo" do Homem, mas só poucas pessoas tem esse tipo de capacidade para entenderem sem palavras.
Delicio-me com tudo que escreves, e não tenho mais palavras para expremir a grandeza desse teu pequeno mundo: a Poesia!
Bjs e abraços da Memorex
P.S-» não te importes q te linke no meu blogger?
Passei só para te dizer olá.E repetir que adoro este cantinho das letras.Boa semana
ResponderEliminarQue ignorantona sou! É a primeira vez que leio Vera Cymbron. E vou ficar a reler e reler. E como gostei da imagem..
ResponderEliminarQuão grata fico!
Beijinho. Semana aprazível.
gostei de ler esta triste realidade
ResponderEliminargosto das tuas escolhas, são sempre lindas de serem lidas e vistas
jocas maradas
psttt leonoretta...é sim:))) acho q sim...só pode, com esta ternura q só connheço do blog
Sou visitante assídua do cantinho da Vera. Acho que esta é uma boa e merecida homenagem às coisa lindas que escreve. Post muito bem conseguido.
ResponderEliminarUm beijo e boa semana
Lindissimo.
ResponderEliminarAdorei.
Beijinhos com carinho para ti.
Passei para te desejar um bom começo de semana :)
ResponderEliminarBeijinhos da mar revolto
O poema da Vera é defacto lindíssimo como é seu costume. É engraçado, parece-me reconhecer o velhote! Creio que é uma pessoa que conheci há uns anos e com quem de tempos a tempos falei! Se é quem eu penso não há que ter qualquer pena dele, é um livre pensador e vive como desejou viver! A última vez que o vi, num dia de Verão, estava impecavelmente vestido de branco porque ía comigo tratar de umas burocracias. Preenchi-lhe os papéis e no fim pagou-me uma imperial como agradecimento.
ResponderEliminarMuito obrigada! Nada mais sei dizer-te... fico grata a todos e a ti por proporcionares elogios e palavras tão bonitas.
ResponderEliminarJinhos
Belo trabalho "Poesia Portuguesa"
ResponderEliminarQuanto à escrita (que eu conheço) da Vera é de facto admirável.
Beijinhos
A Vera é um caso sério de sensibilidade e talento. Sem dúvida, alguém que me dá um enorme prazer ler.
ResponderEliminarBeijinhos e boa semana
Olá :)
ResponderEliminarVem brindar connosco, vens?
Beijinhos
Venho agradecer a visita ao meu cantinho. Gostei muito um prazer ao olhar um prazer dos sentidos
ResponderEliminarObg pela dica, não conheço Blog, mas certamente irei passar por lá.
ResponderEliminarAbraçi Vagabundo
Belíssimo!
ResponderEliminarClap, clap, clap!!!
a Vera escreve maravilhosamnete tocando a alma humana.O mundo k esse home vê não é este, os nossos olhos não o enxergam. Bj de luz
ResponderEliminarcomo toca este poema, tanta sensibilidade no que escreve
ResponderEliminarobrigada por nos trazeres sempre bons momentos
beijinhos
lena
que todos os velhos de todas as baixas tivessem direito a um só que fosse poema destes
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