Eu disse a palavra é uma arma
Que explode quando queremos
E quando a soubermos empunhar
Basta o momento e lugar certo
Eu escrevo e as palavras
São a minha parceria
Infiltradas nas folhas em que eu garatujo
Fieis e leais à espera de serem
Preenchidas com letras perfeitas
Eu disse a palavra transforma
A outra guerra que gera a paz
Que procuramos dentro de nós
Com ímpeto e exultação
E nem sempre conseguimos
As palavras podem sair
Assim lascadas
Em mil excertos
E se as soubermos usar
Com elas faremos um poema
Eu disse
As palavras são uma arma
E ninguém entendeu
E eu quis fazer uma
Arma das palavras
Que escrevi
Como se elas fossem rosas brancas
Que nasceram roseiral
Da minha idealidade
Eu disse...
A palavra, as palavras... A exteorização da nossa mente, do que vai cá dentro. A fuga ao silêncio...
ResponderEliminarBeijinhos
obrigado pela visita
ResponderEliminarsim é sempre importante falar daquilo que os portugueses sempre fizeram bem: trabalhar com palavras.
talvez uma das poucas coisas que me orgulham no nosso espaço
Gosto da escolha da imagem para um poema tão profundo
ResponderEliminar"O homem tem uma visão estática e bonita do mundo, impressa nele por meio de associações condicionadas. E o homem acredita que sua visão é a realidade." Timothy Leary
que bem escreve também Piedade Araújo Sol, fico sem palavras perante estas palavras, reler este poema deixou-me um doce sabor
ResponderEliminareu disse gosto de palavras e rosas brancas
beijinhos meus
lena
Cá estou de novo, de regresso ao cantinho dos amigos e amigas, a agradecer as palavras deixadas no "Beja". Foram uns dias maravilhosos onde só faltou a tua presença. Espero que possas arranjar uma oportunidade e fazer uma visita a Alvito onde tanto há para ver.
ResponderEliminarQuerida PP
ResponderEliminarjá comentei este poema noutro palco :)
Um beijo
Daniel
Já o 'outro' dizia:
ResponderEliminar«A Cantiga (ou a palavra) é
uma arma...»
Beijito Graaaande amiga :-)
´B'dia. bjs e;)
ResponderEliminarOlá :) Queria agradecer-te a visita ao meu espaço e as tuas palavras :)
ResponderEliminarAinda não tive tempo para explorar este recanto de poesia mas li este último e gostei muito. Parabens!
Um abraço,
Cacau
As palavras são de facto uma arma que pode ferir ou salvar. Gostei muito deste +poema da Piedade quando o li no blog dela. Boa escolha!
ResponderEliminarBeijos
Mais um belíssimo poema que nos dás amiga! Terrível é o poder das palavras.
ResponderEliminarBeijinhos
gostei do poema, lindo
ResponderEliminaro poder das palavras
jocas maradas
Bonito! Muito bonito! Gostei! :)
ResponderEliminarVenho pela primeira vez, mas venho para voltar... Adoro poesia, também faço poemas, que algumas pessoas gostam...
ResponderEliminarParabéns, não li tudo mas vou lêr.
Ricky
"Poesia" é a forma de arte superior no domínio estético-literário. Como não gostar?
ResponderEliminarÉ a língua portuguesa que se celebra em mais um blogue. É o gosto pela palavra, enquanto entidade cultural. Já dizio o "Outro": a minha língua é a minha pátria.
"botei" discurso, só para dizer: parabéns!
Bj* terno
Olá minha querida, vim retribuir a visita ternurenta que me fizeste lá na casquinha ... adorei o teu comentário e o pormenor de dizeres que o conetúdo daquela verdadeira abstracção musical ficaria muito bem aqui :) !!!!
ResponderEliminarNinguém merece uma coisa daquelas !!!!
Uma beijoquinha grande e encaracolada. A porta da casquinha está aberta para voltares sempre que quiseres ;)
Palavra
ResponderEliminarhá um tempo
em que a palavra sai
sorri
serena
sobraçando a esperança
...e é criança
há um tempo
em que a palavra é
leve
doce
e solta das amarras que não quer
...e é mulher
há um tempo
em que a palavra dói
e é chibata
e arma
e tiro
....e mata
e se há um tempo
em que a palavra
se cansa da luta
e nas noites de vergonha
se vende e se faz puta
.....regressa sempre a tempo
lavada e pura
arrependida e dura
parindo a liberdade renascida
iluminando a luz
...e dando vida à vida.
já conhecia este belo poema da Piedade :)
ResponderEliminarmas nunca é demais relembrar-mos passagens com esta qualidade :)
bj
Lindo! "...uma arma das palavras como se fossem rosas brancas..." Sublime. Bjinhos
ResponderEliminarLindo poema.
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