Imagem de Jeff Novak
Chegaste
De mãos dadas
Com o Outono,
E em pleno
Rio Tejo,
Olhaste-me
E pediste-me
Aquele beijo.
Não são lamúrias
Que ouço cantar,
Nem pedras de sal
Que vejo chorar.
São dois corações
Impetuosos
Pela dor,
Que fraquejam
Por saber
Que de tudo
O que menos ficou
Foi o amor.
(Poema de Natalie Afonseca in A minha teia)
segunda-feira, outubro 02, 2006
Foi-se o Amor...
18 comentários:
Caros visitantes e comentadores:
Obrigada pela visita... é importante para cada um dos autores da poesia constante deste blogue que possas levar um pouco deles e deixar um pouco de ti… e nada melhor que as tuas palavras para que eles possam reflectir no significado que as suas palavras deixaram em ti.
E porque esta é uma página que se pretende que seja de Ti para TODOS e vice-versa, não serão permitidos comentários insidiosos ou pouco respeitadores daquilo que aqui se escreve.
Cada um tem direito ao respeito e à dignidade que as suas palavras merecem. Goste-se ou não se goste, o autor tem direito ao respeito da partilha que oferece.
Todos os comentários usurpadores da dignidade dos seus autores são de imediato apagados.
Não são permitidos comentários anónimos.
Cumprimentos,
É sempre o que menos fica.
ResponderEliminarbeijos
Olá Poesia P
ResponderEliminarEstou de volta depois de umas maravilhosas férias
A transparência das palavras da Natalie que eu adoro.
Beijinhos
Poema bonito, que cantamos amiúde mas onde desejamos intimamente que o Amor fique sempre, como Rei imperando para sempre...
ResponderEliminarLindo blog, sim senhora, parabéns!
ResponderEliminarMinha querida amiga!
ResponderEliminarObrigado pela visita a casa do Engº Costa Lima.
Ele e a demais família agradecem a deferência que tiveste, bem como a nossa comum amiga MM.
Beijinhos
Olá!
ResponderEliminarObrigada pela tua visita ao meu Cosmos.
Infelizmente é uma pena que as pessoas não saibam manter um tipo de amor, nem que seja amor fraterno. Como se pode amar tanto alguém e a seguir não restar nada desse amor??
Um dia, talvez, ainda havemos de aprender a amar verdadeiramente. Há muitos tipos de amor e algum devia ficar.
Beijos
Olá!!
ResponderEliminarAntes de mais obrigada por teres escolhido um poema meu para colocares aqui no teu cantinho!!
Fiquei corada!! :)))))
Uma excelente semana para ti!
Tudo de bom!
Beijinhosssssssss
:)))))))))
Ah!!!
ResponderEliminarImagem e música perfeitas!! :)))
Beijinhos
Agradeço-te a ti poesia portuguesa teres-me dado a conhecer o estúdio raposa à uns posts atrás...mais um fenómeno na divulgação das vozes dos filhos camões...
ResponderEliminarwww.estudioraposa.com
Obrigado
www.samantarmohi.blogspot.com
www.geracao-update.blogspot.com
Olá:
ResponderEliminarObrigado por teres colocado no teu Blog uma poesia minha. Assim, acabei por vir aqui espreitar e fiquei encantado com as ambiências que crias no teu espaço. Alias a força à beleza, o que dá esta estranha e esótica cor, entre o verde, o azul e o cinzento.
Boas recolhas e boas inspirações.
Abraços,
João
Eternity stinks my darling, that's no joke! As palavras são do Elvis Costello para uma bela canção. O coração também se cansa e quantas vezes busca outros poisos para repousar. Mas uma coisa é certa: continua sempre a trabalhar!
ResponderEliminarObrigado pela vossa poesia.
Boa escolha.
ResponderEliminarObrigado pela partilha.
Um abraço
Passeando neste jardim de poesias e de coloridos lindos.
ResponderEliminarAbraço pra vc
Triste história. Mas quem resistiria a alguém que ja chega de mãos dadas com o outono, não é verdade?
ResponderEliminarBela fotografia, parei alguns minutos nela.
O Amor tem de ser aproveitado enquanto dure para quando acaba ficar uma boa recordação e não meramente o vazio da ausência.
ResponderEliminarBjs
TD
Cara amiga aqui podemos encontrar um espaço para a criatividade deste país de poetas que nos apelidamos com imenso orgulho.
ResponderEliminarO Amor é uma conquista
que pouco a pouco nos absorve
torna-nos vulneráveis e nos consome
apresentando-se sempre como um leal artista.
Há coisas que acabam e fica o amor, amor que já não é paixão, amor que ficou, que prova que alguma coisa existiu...
ResponderEliminarMas se nada ficou é triste, muito triste, olha-se para tras e indaga-se o porquê de se ter enganado no caminho e ter permanecido ali tempo demais...
Parabéns a Natalie pela beleza do poema.
és obrigatóaria pelas tuas escolhas nas visitas domingueiras... já me chamaram para almoçar e eu perdido por aqui.
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