o corpo.
aí
cumpro as horas,
nessa
penumbra
que te cobre
e onde pouso as mãos.
com gestos lentos
e num sangrento
silêncio,
(onde escondo
a tristeza
que me corre
entre cigarros),
escavo
o abismo
onde me és pão e vinho.
o corpo,o teu,ainda.
só aí me lembro ou sei.
como quem acosta,
fosforescente,
ao desabar espumoso
de madrugadas no mar.
(Amadis de Gaula in abattoirblues)
Pintura de Tamara de Lempicka
Dei asas ao sonho, soprou forte o vento
ResponderEliminarErgueu-se no ar, deixá-lo ir…
Saudades
Rogério Martins Simões
Dei asas ao sonho, soprou forte o vento
ResponderEliminarErgueu-se no ar, deixá-lo ir…
Rogério Simões
Adorei o teu blog!
ResponderEliminarPoder ler poesia todos os dias, enriquece a alma!
Voltarei!
*.*
Poema de amadis que me encheu a alma que sinto agora transbordante.
ResponderEliminarBeleza pura, impura, perfeita , imperfeita.
Vou-me de alma sorridente e chorosa.
Voltarei.
Foi uma surpresa boa vir aqui.
Até já.
Isabel
OLÁ minha doce amiga,
ResponderEliminarDesde que me aventurei a altera o blog do Sapo, não tenho um único momento de descanso, nem sequer, para escrever poesia.
Antes de o fazer andava a compilar os meus poemas, coisa que nunca o fiz, e já tenho duas pastas cheias. Tive mesmo de parar.
Tudo isto para te agradecer as amáveis palavras que deixaste e por isso agradecer.
O template do meu blog (não sei se é assim que se escreve) é tirado de um belo quadro da minha esposa e companheira, Elisabete Sombreireiro Palma, mulher muito “grande” que tem ajudado e muito a elevar a minha alma contaminada com resquícios do sofrimento do meu corpo.
A Parkinson é uma daquelas doenças que não contamina, mas mina, o corpo e a alma. Só por isto e por muito mais tanto amo e admiro a minha enorme companheira.
Apesar de tudo, dou graças a Deus por me ter afectado “apenas” o meu lado esquerdo, razão pela qual ainda estou conseguindo alterar o blog e profissionalmente no activo.
Quanto ao poema que coloquei no blog, a que chamo livro de poesia, gosto muito e se um dia escrever um livro para o qual já tenho poesia que sobra, ele fará parte do mesmo.
Desculpa ser à pressa e autorizo se assim quiseres a colocares o poema no teu blog que muito gosto.
Cumprimentos
Rogério Martins Simões
Muito bom poema deixo um pensamento meu...
ResponderEliminar"Quando o teu silêncio se afirma, alguém sabe que gritas o seu nome!
{{coral}}"
Beijo
{{coral}}
Às vezes nem lembro, nem sei.
ResponderEliminarSó contemplo! :)
Belo post poesia!
Bom fim de semana
gostei muito do blog.
ResponderEliminarParabens pelo seu trabalho.
ja agora visite o meu blog.
ResponderEliminarhttp://sirGema.blogspot.com
obrigado
No mar me embrenho.
ResponderEliminarUm corpo só,
rompe o cristalino
em que me escavo.
Estilhaços ignorados,
apenas dois olhos,
duas vistas,
que escorrem
e se escapam
desse sal.
Crispo-me,
nada acho,
sou,
apenas.
Gostei muito do blog e do trabalho mais recente. Poema e imagem a condizer! Muito bom gosto!
ResponderEliminarCinco (dez?) estrelas!
Foi um prazer ler. Um belo poema. Votos de bom fim de semana.
ResponderEliminarbeijos