Neste muro branco
segredam-se histórias caladas na cal.
Recordam-se breves fragmentos
de um dia singular,
onde papoilas dançam ao vento
e uma criança tropeça no teu olhar.
Neste branco muro
vivem-se histórias pintadas na pedra.
Anseiam-se beijos quentes
que tardam em principiar,
onde as mãos se procuram lentas
na nudez inquieta do teu respirar.
E é neste muro de cal branca,
que se revivem histórias de cada luar,
são histórias minhas e tuas,
memórias de todos os que souberam amar.
(Poema e imagem de Jose Fontinha in aZArt)
terça-feira, novembro 14, 2006
Neste muro branco
17 comentários:
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Cumprimentos,
Não devemos viver de memórias mas aqueles que como nós as temos, estamos em vantagem em relação aos outros, porque se nos arrependermos que seja do que j+a vivemos.
ResponderEliminarlindo o teu post.bjinhos
Gosto muito da poesia do José Fontiha. Tem um blog muito interessante
ResponderEliminarBeijinhos
A.
Mais uma bela escolha...
ResponderEliminarEstamos todos concordando; uma bela escolha...
ResponderEliminarBeijão pra vc :-)))
eu não tou ouvindo a musika. alguém a ouve?
ResponderEliminarjinhosss da Evinha
Olá
ResponderEliminarei já disse e volto a repetir, só uma pessoa com muito bom gosto, consegue pôr posts assim. Bjhs e bom resto de semana
Neste muro branco pude perceber matizes coloridas nas palavras que escrevestes.
ResponderEliminarBeijos de chuva.
tanto o poema como a imagem estão excelentes, bjs
ResponderEliminarGosto desta tua ideia de divulgar os nossos poetas. É uma forma de entrarmos no seu mundo de palavras e descobrirmos tanta beleza de alma.
ResponderEliminarObrigada por me escolheres também para fazer parte deste teu POESIA PORTUGUESA, sinceramente fico muito honrada com o teu convite. Fico a aguardar curiosa com a selecção que fizeste...rsrsrsr...
Um abraço de estrelinhas*
Fanny
mais uma excelente escolha como alguém atras referiu.parabens.
ResponderEliminarBjssss da Aninhas :))))
Olá... cal branca, fez parte da minha vida durante algum tempo... um abraço...
ResponderEliminarComento neste post o anterior...
ResponderEliminarO beijo está fabuloso. Acho desta é de vez...voltei.
Beijinhos.
Passagem acidental... fiquei para ler.
ResponderEliminarE reler
E espiolhar o blog
Só tenho que tirar o som da música para poder "sentir" a poesia...
é claro que volto
Abraço
simplesmente genial, sentido, um branco puro... como as flores da imagem!
ResponderEliminarParabéns!
Bjs a quem de facto valoriza a POESIA PORTUGUESA!
E fico sinceramente comovido e grato palo vosso/teu trabalho!
Bem hajam!
As palavras no branco da cal!! Lindíssimo poema! Beijos.
ResponderEliminar- memórias de todos os que souberam amar. -
ResponderEliminarcomovi-me. como há muito não me comovia. sou um velho que amou. muito. e amo cada poema que leio aqui trazido por ti. amo-te poesia.
PL
Voltei para ver esta foto, esta linda, e nao me tinha esquecido dela.
ResponderEliminarBeijinho*