A barca já não tem porto
e os dias não consolam as noites
do pescador.
O tempo esqueceu-lhe as arribas,
as praias, os ventos
e também roubou o bailado às marés.
Dos rumos nunca achou sentido:
era preciso ir além de mais além descobrir.
Por isso cuidou que navegar
queria dizer para sempre.
...
Fez das velas o tecido dos sonhos,
mas porque viajou demais,
tornou-se estrangeiro de si mesmo.
(Poema e fotografia de Tinta Permanente- Folhas da Gaveta)
o tempo que nos é roubado em viagem sem retorno! uma foto quase irreal. muito bela!
ResponderEliminaré sempre tão agradável aqui estar, a musica é excelente. gostei muito!!!
bjosssssss
Uma foto que me leva a escrever:
ResponderEliminarNão me Morras.
Não me morras
sem que te ame
da forma a que tens direito.
Não me morras
sem respirares os meus sussuros
sem partilhares comigo
o teu leito
Não me morras
Não te vás
sem que os meus lábios
te digam do meu ser
E os meus dedos te falem do teu sentir.
Não partas
Sem viver através de mim
O que nunca te disseram
E nunca soubeste ouvir.
Há no Sol
Na névoa
Na luz da manhã
Um pôr do Sol
Que é uma promessa de amanhã
Não me morras Amor
que não mereço.
Cleopatra
Vale outra cunha?
ResponderEliminarEna!!
gostei bastante!
ResponderEliminarMas que poema mais belo...
ResponderEliminarLindo poema!
ResponderEliminarMais uma belíssima escolha!
ResponderEliminarO poema é lindo e tocante!
"Fez das velas o tecido dos sonhos"
Beijinhos
Poema para ler e depois pensar...
ResponderEliminare nunca navegar à bolina...
ResponderEliminargostei muito do balacear deste barco...
Como vim aqui parar?
ResponderEliminarNão sei doeu-me de tanto gostar tornar a ouvir
Esse mar que dentro de mim me desafia e nunca encontro e vou morrendo
sem barca sem mar e sem ti
Os meus agradecimentos, amiga, por esta referência pessoal. Agradecimentos que, me seja permitido, estendo a todos os que aqui ou no Folhas da Gaveta me dão o prazer da Amizade.
ResponderEliminarAbraços!