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as minhas velas
não ardem até ao fim:
apago-as sadicamente
sufocando-as do ar
com que me consomem
ou esmago o caule da chama
no poço líquido da cera quente
(nas intermitências da luz
e da morte
escondem-se os fantasmas
que abrigo debaixo da cama)
apagadas
deixam-se ficar na memória
acesas e coradas
como uma memória
nunca acendo as velas que apaguei:
extintas não me queimariam
(Poema da Inominável)
Passa pelo "BEJA" onde se encontra um prémio justo ao teu trabalho de divulgação da poesia.
ResponderEliminarBom domingo
Bjs.
Profundo e quase enigmática. apagar o que não acabou, representa o medo de realmente acabar e guardar, deixa esperança que se extinta, não mais teria.
ResponderEliminarLindo demais!
Boa semana!
Bjs.
Gostei!
ResponderEliminarMuito bonito.
ResponderEliminarAdorei.Jhs
A Inominável aqui... ela é terrivel ahahahah
ResponderEliminarpoemando a gente se encontra por aí mesmo sem se dizer
ResponderEliminarUm acervo po�tico consider�vel. Passo muitas vezes no sil�ncio e degusto com prazer estas leituras.
ResponderEliminarBeijinhos
Interessante jogo de imagens e de palavras.
ResponderEliminarVoltou...
ResponderEliminarnoites-de-lua-branca@hotmail.com
Queria dizer:
ResponderEliminarnoites-de-lua-branca.blogspot.com