São estes os caminhos que percorro diariamente, que fortalecem a minha alma e acalmam o meu espírito.
O mar estava perto,
Fremente de espumas.
Corpos ou ondas:
iam, vinham, iam,
dóceis, leves,
só alma e brancura.
Felizes, cantam;
serenos, dormem;
despertos, amam,
exaltam o silêncio.
Tudo era claro,
jovem, alado.
O mar estava perto
puríssimo, doirado.
(Poema de Eugénio de Andrade)
É deste mar que retiro toda a essência que percorre as minhas veias e nele procuro a nascente onde vou beber a minha sede.
(fotos minhas...)
É no MAR... que tenho o meu jardim secreto!
ResponderEliminarComo te entendo.
ADORO EUGÉNIO DE ANDRADE.
Beijinho carinhoso :)
Um poema mais que belo, tal como o mar que eu amo!! Beijos.
ResponderEliminarTRUZ! TRUZ! eu sei, sim, que a casa já está de novo aberta aos nossos olhos para nos deliciarmos com os poemas que tão bem sabes escolher e partilhar.
ResponderEliminarJá tínhamos saudades ainda que nos fossemos "vendo" por aí...
E trazes para recomeçar nova caminhada um dos melhores poetas que muito aprecio.
Beijos
Também é na vastidão do mar que sinto sempre o apaziguamento e o alargar dos horizontes que tanto me agradam.
ResponderEliminarBjs
TD
Querida Marota, não digas que não vais voltar...
ResponderEliminarEu voltei, tive coragem para pisar os lugares onde tinha vivido, exorcizar os meus fantasmas.
Vou contar uma história interessante no post seguinte e tu vais compreender. Que não é preciso lá ir para os lembrar e pedir por eles. Porque afinal estiveram sempre junto de ti.
Essa foi a grande lição que colhi.
A melhor e mais bonita flor.
O meu verdadeiro girassol.
Um grande beijinho
O mar e os seus encantos, os seus segredos, a tristeza de muitos, sempre uma fonte de poesia, Eugénio de Andrade e tantos outros, como aquele que ficou no coração dos portugueses:
ResponderEliminar"Ó mar salgado, quanto do teu sal São lágrimas de Portugal!..." do nosso querido Fernando Pessoa !
Sinceros votos de um bom fim de semana.
Abraço,
Filipe
Todos os poetas são sonhadores. O mar leve-nos o sonho e traz-nos o sonho. O sonho do infinito que nos atrai e nos torna pequenos; o infinito que enche a imaginação; o infinito que mora na beleza de cada verso que se faz com amor, o infinito que mora na generosidade de pessoas como a " menina-marota"; o infinito para lá de nós; o infinito da criação.
ResponderEliminarUm abraço grande à Otília e todos os amantes da poesia.
João Norte
intro.vertido.weblog.com
Mar de infinito azul
ResponderEliminarQue a alma nos acalma,
Se sereno está
E nos deslumbra,
Quando uma pálida ideia
Da sua imensa força nos dá!
Parabéns pelas fotos e obrigada pelo poema.
O Poema já por si é belo e é ainda mais com esta melodia de fundo.
ResponderEliminarSinceramente?
Até me arrepiei de tanta emoção.
Obrigado por um momento que de tanto belo que é será para ser recordado.
Bom fim de semana.
ZezinhoMota
Humm...
ResponderEliminarAté chega aqui o cheiro a maresia...
Beijinhos
Finalmente apareceste e trouxeste o cheiro a maresia. Ainda bem
ResponderEliminarXi
Elsa
Belo o teu mar para iluminar as palavras do Poeta!
ResponderEliminarBeijos
Campo… de Mar
ResponderEliminarOlhar o mar como se olha para o céu como se olha para o campo...
As estrelas estão lindas, brilhantes, num firmamento trigal.
Os peixes são agora papoilas e as ondas mil flores silvestres, ondulando sob nuvens, vagas de espuma em flor!
E as algas entrelaçam-se, trepadeiras, namorando os astros, quais frutos em árvores frondosas.
O coral é já sol-posto, repousado em rochedos, horizontes sobre oceanos, prados a perder de vista...
Já se adivinha o encanto...
A maré-cheia corre, estende seus braços de água e, transformada em ribeira, ladeia, cantarolando, o imenso areal dourado, qual eira, enchendo-a duma frescura tão marinha, tão campestre!
Brotam os búzios viçosos e as conchas são borboletas, com asas de madrepérola...
E cantam, com voz de aroma de marés vivas, sobre campos azuis, prontos para serem ceifados.
Dormem os pescadores...descansa a faina...sonham que são lavradores...
Veste-se a praia de verde e pede à noite que se junte à fantasia; que lhe traga o vento para com ela bailar ao som da melodia das dunas tão moçoilas, lindas ceifeiras!
Lá longe a montanha sorri e a festa vai durar, estender-se pela madrugada até que o dia os avise que é tempo de recolher porque a noite quer ir deitar-se e o sol-posto vai ser de novo coral.
Descansa o encanto nos braços do dia mas promete voltar!
Trará com ele a noite e será outra vez festa, num campo verde, no mar!
E vai fazer os pescadores dormir de novo, repousando da faina sonhando que são lavradores.
E a praia vai tornar a vestir-se de verde, vai bailar, descalça, com a brisa pelos ombros...
Mas desta vez, num mar que se tornou campo, olhada pelas dunas ceifeiras, nos braços ternos do vento.
Com um beijo e que tragas sempre a poesia no colo com a mesma ternura com que se leva um cesto cheio de sorrisos acabados de colher.
Cris
belo o teu começar, com o mar que eu amo
ResponderEliminarbelo o poema, belas as fotos
o cheiro a maresia chega até mim nesta noite que há muito entrou
sentia saudades de ler de novo neste cantinho que sempre me encanta e tanto me ensina
hoje reli o Mar de Setembro de Eugénio e o mar esta tão perto de mim
a brincar como só sei fazer escrevi:
mergulhei o olhar nesse mar e com o olhar bebi-o
mar que canta e encanta
num setembro passado
mar que de saudade faz dor
mas embrulha a alma no verbo amar
mar de ondas dóceis
que num silêncio acariciam
mar de aromas infindáveis
de maresia embebidas
mar de tantos sóis
que secam lágrimas de uns olhos
mar principio, mar infinito
concha fechada de ninguém
...
l.maltez
abraço-te com muito carinho, abraço-te com ternura, com muita amizade
beijinhos para ti e obrigada por estares
lena
Linda poesia, lindas imagens! Esse é um lugar perfeito para um descanso, aliviar a cabeça dos problemas...
ResponderEliminarQue sua semana seja feliz!
Beijos
o poema é lindo
ResponderEliminar_____
e o mar ... a água ... fascinam-me.
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parabéns pelas fotos.
beijinhos e boa semana
agora percebe-se porque o que aqui aparece é tão etéreo...
ResponderEliminarO mar. Eugénio de Andrade. As fotos. Tudo uma beleza. Beijos.
ResponderEliminarBelissimo regresso!
ResponderEliminarCom um cheiro a maresia estupendo a aromatizar as palavras do Grande Eúgénio. Parabéns!
Beijinhos da Lina
Voltaste! Que bom.
ResponderEliminarlindas as fotografias e as palavras que as acompanham!
ResponderEliminarbeijos
Olá, tudo bem?
ResponderEliminarAcabo de conhecer teu blog e me encantar... amo poesia portuguesa, especialmente Eugenio, Pedro Paixão, Maria do Rosário Pedreira... ah, a lista vai longe.
Beijos do Brasil
Parece que não me são estranhos esses teus caminhos... :-)
ResponderEliminarBeijinhos