Cantai ainda, sob as árvores
à beira rio, entre noite e dia.
Que as chuvas vos acordem
num dilúvio
de gestos feitos de alegria.
A fresca madrugada
se abra à luz
sonora e alada.
E que seja brando o vento
dos dias caindo devagar
sobre o teu rosto
de olhar, por fim, a terra amada
à luz do sol resplandecente
na pura harmonia do poema.
(Poema de Vieira Calado)
Cantai ainda........
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Por vezes é imperativo cantar. É uma forma de afastar os maus presságios. Já lá diz o ditado:
'Quem canta, seus males espanta'.
Fica bem.
E a felicidade por aí.
Manuel
Belo poema pleno de sentires
ResponderEliminarBeijinhos
Isa
Palavras serenas...
ResponderEliminarBeijinho e bom fim-de-semana*
Com satisfação volto à "Poesia Portuguesa" para encontrar momentos de bem-estar.
ResponderEliminarSei que as escolhas são excelentes e dão a garantia de aqui partilharmos deliciosas sensações...
"Que seja brando o vento" nos maus momentos das nossas vidas!...
Um poema que se enquadra perfeitamente no bom gosto literário e estético da
ResponderEliminar«POESIA PORTUGUESA».
Parabéns extensivos ao Vieira Calado
FERNANDO PEIXOTO
Um muito bonito poema do amigo Vieira Calado de quem tenho a honra de possuir dois livros.
ResponderEliminarUm abraço e bom fim de semana
Gostei da "pura harmonia do poema" de Vieira Calado.
ResponderEliminarUm beijo.
Alguns dos poemas que tenho lido de Vieira Calado, são duros sem alma mas este na sua harmonia conjugado coma imagem e com a música, torna-se numa agradável leitura. Parabéns pela escolha
ResponderEliminarJoão Dias
Belo poema para ser lido num dia como este!
ResponderEliminarAbraço
A simplicidade feita poema.
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