sexta-feira, fevereiro 22, 2008

Nevoeiro

Imagem daqui


Há quanto tempo
não escorrem lágrimas
e riem as pedras
no longo caminho percorrido?

Há quanto tempo
não choram as calçadas
e gritam inanimadas
as flores do jardim aqui?

Já me esqueci.

Foi há tanto tempo
que me perdi por aí,
sem lágrimas, sem risos,
sem gritos e só
no frio nevoeiro de ti.

(Poema de
Paula Raposo)

14 comentários:

  1. Fico-te imensamente agradecida, como já te disse, por email, por ler mais uma vez um poema meu (quem diria que o escrevi??!!)aqui, nestas tuas escolhas maravilhosas. A fotografia e a música enquadram-se na perfeição, Otília! Milhões de obrigada por não te esqueceres de mim e do que eu vou escrevendo...muitos beijos.

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  2. Olá Paula,
    "Nem parece que o escrevi"?!!!
    Como se tu não tenhas escritos dúzias de poemas todos líndíssimos. Este é apenas um deles e que fecha com um verso admirável
    Parabés para ti e Parabéns à Otília pela escolha. Só que pensei que o poema era acompanhado da sua leitura, mas é apenas de um fundo musical - aliás muito bonito
    Um beijo de muita amizade

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  3. Bem me pareceu que o estilo era conhecido!! A Paula Raposo, minha amiga (virtual), mas muito especial.
    Querida Sulista, já nos tínhamos encontrado como comentadores do ALGODRES, salvo erro.
    Agradeço a visita e o comentário em Do Miradouro.
    Abraço

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  4. a poesia da Paula é sempre tão triste mas linda. Adoro a ler
    Beijinhos
    Paulo

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  5. Este comentário foi removido pelo autor.

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  6. A poesia de Paula Raposo deixa sempre uma pergunta e uma dúvida.
    E não existe num tempo, porque é de sempre...

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  7. Uma boa escolha.

    A poesia da Paula Raposo é sempre muito bonita.

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  8. poesia da melhor. sempre. aqui...

    beijos

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  9. identifico-me kom a poesia da Paula é tão real
    Lu

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  10. Paula...absolutamente sem palavras ....Jinhos mil

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  11. O cinzento também é lindo...

    abraço

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  12. Linda! linda poesia apesar da tristeza relevante...

    Gostei muito.

    Beijinhos

    Isa

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