Pintura de Ana Maria Sanz
Todas as dúvidas acordam pontuais,
Às meias horas nocturnas,
Deslizando em gotas perfeitas de suor,
Decorando a ponta dos dedos,
Ao som da música incessante dos sonhos.
Ainda não me rendi,
Não parei de lutar, nem de falar
De punhos cerrados e sorriso aberto,
Decifrando olhos semi cerrados,
Corações disfarçados de gente.
Mais um movimento certeiro
E mais um fio de sangue,
Traçando na cara as linhas das minhas certezas,
Marcando os passos incertos dos meus ideais,
Moldando a feições das palavras.
Ainda assim, não me rendi.
(Poema de Daniel Costa-Lourenço in Mar.da.Palha)
Mas eu rendi-me à beleza do poema!!!
ResponderEliminarKiss da Ana
Eu rendo-me à beleza do poema e da boa poesia. É mesmo uma das minhas paixões.
ResponderEliminarBeijinhosssss
*
ResponderEliminar"moldando as feições das palavras",
na certeza da vitória do amanhecer,
,
conchinhas
,
*
Entrei ao acaso e gostei de ler...
ResponderEliminarBoa semana.
ZezinhoMota
Quem assim escreve, tem todas as razões para não se render.
ResponderEliminarAgradeço as amáveis palavras deixadas no Peciscas, a propósito da distinção que a Isabel teve a amizade de me outorgar.
Adorei este poema! Eu também ainda assim, não me rendi...por vezes a vontade é grande, mas existe sempre algo a chamar-nos. Lindo poema. Beijos.
ResponderEliminarGosto muito da poesia do Daniel. Muito bem casada a imagem com o poema. Por não ter blogue nunca comento mas este não posso deixar de comentar porque me rendo à poesia do Dani.
ResponderEliminarBeijos
Julia
Tem ritmo, cor e imagens.
ResponderEliminarTudo na dose certa.
Rendo-me...
Seu blog é uma maravilha em cultura poética portuguesa,obrigada por compartilhares conosco.
ResponderEliminarGrande abraço
Maria Madalena