No corpo que me abriste, com amor,
Com amor lancei minha semente.
E a seiva germinou e se fez flor
E o verbo tomou forma e se fez gente
.
E quando sobre nós, lançando a dor
Nos separa o fascismo prepotente,
Tu não estavas só, pois em amor
Crescia a nossa filha no teu ventre
.
Recordo a tua imagem sorridente
Passando junto aos muros da prisão
(Por trás a velha Sé, o Tejo em frente)
.
E eu, preso à doçura da visão,
Bebendo no teu riso transparente
O orgulho que te enchia o coração
(Soneto de António Melenas, dedicado a sua Esposa Adelina )
Até Sempre, Melenas
Ouvir a declamação de outros poemas
Só me resta em silêncio, estar junto a vós neste momento!!!!!
ResponderEliminarUm maravilhoso contador de histórias e poeta que permanecerá sempre entre nós.
ResponderEliminarAté sempre
Este comentário foi removido pelo autor.
ResponderEliminarum soneto tão doce, tão belo ...
ResponderEliminarviverá na lembrança de muitos, da nossa!
um partir que me deixou surpresa e é em silêncio que estou
Uma bela e doce homenagem. Decerto viverá na lembrança de seus amigos e familiares.
ResponderEliminarDuarte
Infelizmente temos vindo nos últimos tempos, a ver desaparecer de forma definitiva e irreparável muitas pessoas queridas que participavam nesta imensa comunidade bloguística.
ResponderEliminarBjs.