Bagas chovendo em circuitos abertos
devolvem-me o sabor do Verão e do Sol.
O líquido que delas se desprende quando as trinco
amaciam-me a alma
colorindo-a de tonalidades excitantes
pegajosas.
Escorre saliva p’la minha boca abaixo
pingando-me os seios descontraídos
desnudos:
Teus...
Alternadas quais ritmos incessantes repetem-se
palavras de Amor que refrescam
a paisagem dançante.
Os corpos fundidos ofegantes animam-se
disfrutam-se
enleiam-se apaixonados.
Animais à solta
Livres
Cabelos em tempo de vendaval
escrevem diários íntimos
indiscretos. Fascinam
pelos toques de branco que com o tempo
assumiram
riscando o preto original.
Fortes como amêndoas doces alimentam dedos
que se enrolam brincando
que se deleitam ao senti-los:
Meus...
Bolhas de sabão cheiroso massajam as peles já suadas.
Beijos partilhados à toa soam a miosótis
no jardim que imaginámos. Somos.
Queremos. Damos.
(Poema da Azul)
sou um admirador da escrita da Azul. Muito bem escolhido este tema
ResponderEliminarJinhos às duas
Não conheço a Azul, mas irei visitá-la no seu espaço. Este poema é lindíssimo! Obrigada, mais uma vez, pela partilha. Beijos.
ResponderEliminarOlá
ResponderEliminara Azul escreve maravilhosamente, belissimo poema e imagem.
Bjhs e bom resto de semana
"cabelos em tempo de vendaval escrevem diários íntimos"...
ResponderEliminarUm poema de ternura à solta.
Um beijo.
Belo, intenso, sensual!
ResponderEliminarCada palavra é uma suave caricia, feita de azul liquefeito...
Beijos!
Conjunto soberbo!!Otima escolha!
ResponderEliminarMarcos
Lindoquentemolhado de azul.
ResponderEliminarEduardo Aleixo
Como tinha saudades destes teus posts minha doce Menina!!!!! Este poema cheio de sensibilidade fazem-me lembrar os teus que não me canso de ler!!!
ResponderEliminarBeijocas kida da Anita
obrigada pela partilha.
ResponderEliminaré lindo o poema que escolheste.
beijinhos e bom fim de semana.
Pedindo antecipadas desculpas pela “invasão” e alguma usurpação de espaço, gostaríamos de deixar o convite para uma visita a este Espaço que irá agitar as águas da Passividade Portuguesa...
ResponderEliminar╚╚╚══─ﻼჱﻼ ¸ .*՞ჱﻍ՞ﻺ՞ﻍჱ՞*.¸ﻼჱﻼ─══╝╝╝ ╚╚╚══─ﻼჱﻼ ¸ .*՞ჱﻍ՞ﻺ՞ﻍჱ՞*.¸ﻼჱﻼ─══╝╝╝
ResponderEliminarP A R A B È N S pelo poema..
passando pra desejar a vc uma smana de muita PAZ...
╚╚╚══─ﻼჱﻼ ¸ .*՞ჱﻍ՞ﻺ՞ﻍჱ՞*.¸ﻼჱﻼ─══╝╝╝ espero vc em sonhos e carinhos
beijos carinhososssssss
Cabelos em tempo de vendaval
ResponderEliminarescrevem diários íntimos
indiscretos. Fascinam
pelos toques de branco que com o tempo
assumiram
riscando o preto original.
Poderia ter sido escrito para mim pois os meus cabelos perderam o tom castanho de outros tempos e o branco aí está ao vento
Cumprimentos do
Pablo Ubijara
Olá a todos os responsáveis e leitores deste blogue. Venho agradecer pela escolha de um texto meu - "Ternura" - para ser aqui publicado. Desculpo-me pelo tempo que demorei a vir agradecer-lhes, mas as férias foram as culpadas! Da minha parte, estou ao vosso dispor com os textos que de vez em quando me escorrem dedos abaixo, para compor este traçado magnífico de palavras ditas por todos. Obrigada, do coração! Até breve. Azul.
ResponderEliminarNão conhecia, mas vou seguir com mais atenção. Tem muita sensibilidade.
ResponderEliminarO meu obrigado a quem escreveu e a quem divulgou.
Hélder
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