Este vasculhar do corpo da palavra
Breve, tão leve
No casulo, o nefelibata se fez criança
Na fusão das flores, luar e da água
Pelo avassalador ostracismo das raízes em rosácea
Qual silhueta amena e cândida
Breve, tão ténue
O conselheiro exponente da morte, da loucura, do lodo
Tecia, degrau a degrau, um inferno de sombra
Com pena de chocolate
Com o erodido e variável método do sobressalto
Pela vulnerabilidade da obstrução
Em forma de tapeçaria sobre a caixa de cal e vida
Em contínuo movimento
Breve, tão breve
Pensa-se afastar o vapor envolvente
Da conversa em tempestade
Sobre o distanciamento amortecido num país sem farol
A inundar de orvalho em linha vertical
Mas o poeta, apoiado no cotovelo,
Desponta a manhã
Num intenso, imenso divagar
Fazendo emergir da viagem
Pelo céu das letras amenas
Um amor maior a comungar
Breve, tão leve
Renasce a palavra de sol e azul-mar
Num sorriso com licença para voar
Poema de Fátima Fernandes (Amita)
é sempre bom encontrar quem divulga a poesia...Pelo facto, parabéns!
ResponderEliminarErudição com qualidade.
ResponderEliminarBoa escolha.
Obrigado.
Sublimes, dançam as palavras amadas neste teu espaço incansável
ResponderEliminarde divulgação de tantos e tão bons poetas da nossa terra.
Obrigado por me incluíres entre eles.
O carinho de um abraço e uma flor
O corpo e a palavra. O azul-mar. O sorriso. Mesmo que breve. Um beijo à autora. Outro para si, MM.
ResponderEliminarbreve, suave e lindo...
ResponderEliminarLindo...beijos para ti e para a Amita!!!!!!!!!
ResponderEliminarbeijos. gsotei do poema...
ResponderEliminarJá tinha deixado as minhas palavras à Amita. Acho excelente este poema. Não foi nada fácil escrever o meu...muitos beijos a ambas.
ResponderEliminarBreve, sem que se dê conta ou se espere por isso, do poema surge o sorriso.
ResponderEliminarBelos versos!
Este comentário foi removido pelo autor.
ResponderEliminaras palavras dos poetas que tanto constroem
ResponderEliminarBela postagem, gostei imenso.
ResponderEliminarDeixo-te um abraço amigo
Bjs
O poema de autoria própria?
ResponderEliminarFazes bem em divulgar, e se o for a tua poesia , ta muito elaborado ,mesmo bem conseguido , continua. =)
[...]Breve, tão leve
ResponderEliminarNo casulo, o nefelibata se fez criança
Na fusão das flores, luar e da água
Pelo avassalador ostracismo das raízes em rosácea
Qual silhueta amena e cândida[...]
Dos poemas mais bonitos que li no blog EREMITÉRIO http://eremiterioblogspot.blogspot.com/
Vasco Simões
gostei deste poema. obrigada por me terem enviado o contacto.
ResponderEliminarvoltarei... seguramente!
abraço
luísa