Aqui nos dias que correm
Além da vertigem que a todos cega
As mágoas diversas corroem
A alegria que se lhes nega
Núcleos suspeitos vão tecendo
Malhas para tudo abarcar
O prazer de criar vai morrendo
Forçando a natureza a mudar
Em conflito permanente
Numa ameaça constante
Rasga-me a pele de repente
O teu gume lancinante
Num covil perdido
Bem dentro de nós
Quero ficar escondido
Breves instantes a sós
Descendo ao Inferno dos sentimentos
Ausentes num lugar sem fundo
Ultrapassando todos os lamentos
Fingindo não ser deles este mundo
Dizem que há quem se deprima
Para continuar a crescer
Eu vi alguém matar a rotina
Para só então renascer
Poema de Hélder Dias
Ninguém se deprime para cresceer! Mas da depressão, de batermos no fundo, de quase morrermos, resulta o crescimento e quantas vezes a ressurreição! Mas nem sempre. Dependerá da luz que orientará os espíritos.
ResponderEliminarEduardo
Passei para ler o poema e desejar bom Domingo.
ResponderEliminarUm abraço.
***Descendo ao Inferno dos sentimentos
ResponderEliminarAusentes num lugar sem fundo
Ultrapassando todos os lamentos
Fingindo não ser deles este mundo***
revejo-me de uma forma intensa nestas palavras
Maria N
Interessante poema! Os Poetas sentem à sua maneira. Por isso são Poetas...beijos.
ResponderEliminarParabéns! Porque a depressão é isso mesmo...
ResponderEliminarGostei muito deste poema.
beijos
OprE** Gestei muito de suas poesias em especial essa ............
ResponderEliminarQuem sabe vocÊ nao da uma olhada nas minhas ...............
abraço fique na paz de jah ......
Boa noite. Voando de blog em blog aqui cheguei de mansinho. Fui lendo as poesias, apreciei as diferenças - felizmente que cada um de nós tem as suas características próprias - e decidi deixar marcada a minha presença. Parabéns pelo espaço, agradou-me e espero voltar. Até breve ou até sempre.
ResponderEliminarGostei do poema.
ResponderEliminarUm abraço e uma boa semana
Continuas a deliciar-nos com belissima poesia!...
ResponderEliminarO último verso é tão verdadeiro quanto subtil...
Um beijo...
Albino Santos
gostei do poema.
ResponderEliminarmais uma bela escolha.
beijo
Com vista a dar “voz” aos novos autores, o Portal Lisboa estabeleceu uma iniciativa única, no campo da criação literária portuguesa.
ResponderEliminarNeste sentido, o Portal Lisboa vai apadrinhar duas colectâneas literárias, uma de Poesia e outra de Contos Literários, a serem editadas pela Chiado Editora.
Gostava de ver os seus textos publicados por uma editora de prestígio? Tem aqui a sua oportunidade!
Descubra mais no site: www.portallisboa.net
Apreciei bastante tanto este poema, como muitos outros que aqui vi...esta realmente uma escrita bastante chamativa, interessante que nos faz sentir tudo o que é escrito.
ResponderEliminarApreciei bastante tanto este poema, como muitos outros que aqui vi...esta realmente uma escrita bastante chamativa, interessante que nos faz sentir tudo o que é escrito.
ResponderEliminar(Deixei anonimo o comentario, daí postar de novo.)
desce-se e sobe-se, de preferência com boa poesia, portuguesa.
ResponderEliminarabraço
Excelente! Este cantinho continua a primar pelo bom gosto!
ResponderEliminarAs vezes penso: Quem reflete, verdadeiramente pensa na vida e o que é o viver em todos os aspectos, desde o relacionar-se ao introverter-se, se deprime!
ResponderEliminar"... bem dentro de nós
ResponderEliminarquero ficar escondido
Breves instantes a sós."
Às vezes não apetece o mundo, não apetece os outros, às vezes só apetece um recanto cá no fundo de nós mesmos, onde ficamos seguros, onde tudo é, o que deve ser.
Belo poema!
Como é agradável ouvir o timbre do canto de um bardo; como são suaves os seus sotaques. Neste poema, sente-se a leveza da alma deslizando por sobre as palavras: pois, na verdadeira poesia, a beleza não está nas palavras, mas no espírito que paira cobre elas - como um Deus andando sobre as águas, seu espírito pairando sobre a face do abismo. Eu não só parabenizo, também agradeço por este belo poema; e parabenizo também o Blog pela inteligente iniciativa.
ResponderEliminarquando a dor me aturmentar,
ResponderEliminarem ti vou pensar.
para que a tristeza a mal nao me leve,
numa oracao vou-me dedicar.
nos teus olhos encontro aflicao mas,
conta com o meu coracao,
para termenda compilaco...
no rarear dos deuses e mitos,
tu, eles ressuscitais...
sod a forma longinqua,
teu amor demonstraras.
suavemente avanco,
com a alma comovida
de um sonho e poca vida.
aqui vou declarar,
que na eternidade vou te amar...
por: mp2f@live.co.uk
como se de uma antiguidade se trata-se
ResponderEliminarolhei-a, pasmado fiquei...
sua emensa e deslumbrante figura me seduzia e ao mesmo tempo que me consomia...
ali meu tempo gastei;
porque para tal beleza olhei...
ali minha vida deixei porque por tal beleza me apaixonei.
mp2f@live.co.uk
Foto muito quente e sexy
ResponderEliminar