Imagem de Marta Dahig
À sombra da tua ausência
Repouso os meus olhos
Fechados, inertes
Vagueiam por mim
Procurando destroços
Em que despertes,
De repente…
Sei-te ausente,
- Mesmo…
Sei que não posso
esperar-te
- De todo…
Mas este vício
De aguardar-te
Prende-me como lama,
Lodo
Atrofiante, espesso…
E como nódoa
Entranhada
Permaneces como gesso
Colado à parede
Do meu afecto
Qual vinagre
Na minha sede
Qual erro
De tudo
Quanto em mim
Está certo…
Poema de Virgínia do Carmo
Caros visitantes e comentadores:
Obrigada pela visita... é importante para cada um dos autores da poesia constante deste blogue que possas levar um pouco deles e deixar um pouco de ti… e nada melhor que as tuas palavras para que eles possam reflectir no significado que as suas palavras deixaram em ti.
E porque esta é uma página que se pretende que seja de Ti para TODOS e vice-versa, não serão permitidos comentários insidiosos ou pouco respeitadores daquilo que aqui se escreve.
Cada um tem direito ao respeito e à dignidade que as suas palavras merecem. Goste-se ou não se goste, o autor tem direito ao respeito da partilha que oferece.
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Cumprimentos,
Muito grata pelo seu gesto e pelas suas palavras... Virei com mais calma para conhecer melhor este magnífico blogue!
ResponderEliminarMais uma vez obrigada e deixo, sensibilizada, o meu abraço
PP
ResponderEliminarmais uma bela escolha de um poema belissimo.
grata pela divulgaçao desta autora, que confesso.nao conhecia.
beij
Um lindo poema que gostei de ler.
ResponderEliminarEstamos de parabéns por este site voltar ao normal funcionamento a que nos habituámos.
Mauro Ferreira do Amaral
Lindo mesmo! Essa saudade imbricada nas vísceras, tatuada na pele, na alma!
ResponderEliminar:)
Lindo poema que é uma metáfora perfeita.
ResponderEliminarJúlia Lopes
Benavente
Gosto do poema da Virgínia do Carmo. Obrigada pela partilha.
ResponderEliminarUm beijo.
A Virgínia é maravilhosa, e este blog também. Adorei a foto do post.
ResponderEliminarGostei imenso deste espaço de poesia.
ResponderEliminarComo também escrevo, gostava que visitassem o meu blog de poesia e deixassem a vossa opinião =)
www.arte-poetica-ss.blogspot.com
Boa sorte para todos
Gostei do poema!
ResponderEliminarSe quiser ver o meu blog:
http://fiquemais.blogspot.com/
Valeu
gostei do teu espaço:) visita o meu e opina:) debbysilva.blogspot.com
ResponderEliminarPalavras fortes descrevendo o sentimento saudade. Belíssimo!
ResponderEliminarBeijinhos
Ceiça
Muito bonito...parabéns!
ResponderEliminar"a tua ausência dói"
ResponderEliminarnada como este poema, para receber um "ausente".
ResponderEliminarque bom continuares a divulgar a poesia e os poetas.
beijinho
HÁ PESSOAS QUE NÃO GOSTAM DE POESIA. PORQUE SERÁ?
ResponderEliminarTu estás em mim como eu estive no berço
como a árvore sob a sua crosta
como o navio no fundo do mar
Mário Cesariny
MARAVILHOSA POESIA...
ResponderEliminarBELA COMO VOCÊ.
BJOS ACHOCOLATADOS
Realmente gostei deste poema, é o que ausência nos provoca... e gosto da maneira de como o próprio corpo textual do poema está feito
ResponderEliminarMuito bom!