terça-feira, setembro 21, 2010

Vida


Pintura de Bernardus Johannes Blommers


"Capitão no seu posto"

Fez-se ao mar o marinheiro...
Ondinha vai, ondinha vem
O barco avança, vai mais além.

Lançou as redes o marinheiro,
Veio cardume bom e inteiro,
Peixe sadio e variado,
Mas, marinheiro, fardo pesado!
Ondinha vai, ondinha vem,
O barco avança, vai mais além.

Há vagas altas,
Há sobressaltos,
O barco balança,
Mas logo serena
Com a bonança,
Ondinha vai, ondinha vem,
O barco avança, vai mais além.

Não se desvia da sua rota.
Há muito mar para navegar,
Há muito peixe para colher,
Há horizontes por desvendar,
Há sol ao longe por descobrir,
Há onda e onda por florir...
Ondinha vai, ondinha vem
O barco avança, vai mais além.


Poema de Ibel (Maria Isabel)

in Frutos de Mim e Mar

Publicada por à(s)

11 comentários:

  1. Anónimo21 setembro, 2010 12:28

    marinheiro de água doce mas com costelas de pescadores de outros mares gostei muito deste poema
    que saibamos todos ser capitão no seu posto k pelos tempos que correm parecer ser dificil
    tiago lopes

    ResponderEliminar
  2. Ibel21 setembro, 2010 22:01

    Poesia Portuguesa

    Como posso agradecer-lhe? Estou tão comovida.
    Muito obrigada.
    Voltarei, porque a poesia é o meu espaço de afecto e de aconchego.

    ResponderEliminar
  3. carlos pereira22 setembro, 2010 13:59

    Gostei bastante; aqui há uma inequívoca simbiose, entre a sensibilidade e simplicidade das palavras numa harmonia perfeita.

    ResponderEliminar
  4. Graça Pires22 setembro, 2010 15:54

    A musicalidade deste poema é imensa o que o torna excelente.
    Beijos.

    ResponderEliminar
  5. A.S.23 setembro, 2010 12:08

    O Mar há-de ser sempre uma inesgotável fonte de inspiração para os poetas!!!


    Abraço!
    AL

    ResponderEliminar
  6. OUTONO25 setembro, 2010 22:14

    Tão simples...tão pleno...

    Um abraço!

    ResponderEliminar
  7. Virgínia do Carmo26 setembro, 2010 12:27

    Uma melodia que embala os sentidos com a vontade de ficar nas palavras...

    Um abraço

    ResponderEliminar
  8. Virgínia do Carmo26 setembro, 2010 12:28

    Uma melodia que embala os sentidos com a vontade de ficar nas palavras...

    Um abraço

    ResponderEliminar
  9. José Alberto Mar28 setembro, 2010 23:55

    Para a/o responsável do blogue "poesia portuguesa"!

    antes de mais, peço desculpa por escrever-lhe aqui, mas não encontrei outra porta..

    apercebi-me que mantém a indicação de meu (?) anterior Blogue, já parado há muito..

    Caso queira substituir pelo actual (que já tem uns tempos..), aí vai:
    http://eucvoocaminhando.blogspot.com ; "EU CÁ VOO CAMINHANDO")

    Boas continuações

    j.a.m.

    ResponderEliminar
  10. tecas30 setembro, 2010 19:06

    Mar! Eterna fonte de inspiração. Belíssimo poema! Embala-nos docemente a alma. Parabéns à autora e obrigada por a dares a conhecer.
    Bjito

    ResponderEliminar
  11. Jaime A.01 outubro, 2010 01:28

    Há qualquer coisa de cantilena repetitiva neste poema: quase me leva à infância, mas sempre "vai mais além".

    ResponderEliminar

Caros visitantes e comentadores:

Obrigada pela visita... é importante para cada um dos autores da poesia constante deste blogue que possas levar um pouco deles e deixar um pouco de ti… e nada melhor que as tuas palavras para que eles possam reflectir no significado que as suas palavras deixaram em ti.

E porque esta é uma página que se pretende que seja de Ti para TODOS e vice-versa, não serão permitidos comentários insidiosos ou pouco respeitadores daquilo que aqui se escreve.

Cada um tem direito ao respeito e à dignidade que as suas palavras merecem. Goste-se ou não se goste, o autor tem direito ao respeito da partilha que oferece.

Todos os comentários usurpadores da dignidade dos seus autores são de imediato apagados.

Não são permitidos comentários anónimos.
Cumprimentos,

Subscrever: Enviar feedback (Atom)