Passamos pelas coisas sem as ver
Passamos pelas coisas sem as ver,
gastos, como animais envelhecidos:
se alguém chama por nós não respondemos,
se alguém nos pede amor não estremecemos,
como frutos de sombra sem sabor,
vamos caindo ao chão, apodrecidos.
Poema de Eugénio de Andrade
quinta-feira, janeiro 19, 2012
Em dia de aniversário de nascimento... recordar Eugénio de Andrade
9 comentários:
Caros visitantes e comentadores:
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Cada um tem direito ao respeito e à dignidade que as suas palavras merecem. Goste-se ou não se goste, o autor tem direito ao respeito da partilha que oferece.
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Cumprimentos,
Uma homenagem inteiramente merecida, para que não passemos pelas coisas sem as ver...
ResponderEliminarBeijo, querida amiga.
Uma singela mas significativa homenagem! Eugénio de Andrade, continuará entre nós, através da sua incomparável poesia!...
ResponderEliminarUm abraço!
AL
belíssima escolha.
ResponderEliminarbeijo
Bem escolhida esta poesia de Eugénio de Andrade. Convido-vos a visitar o meu site: http://poetadanielcristal.blogspot.com/
ResponderEliminarUm dos mais lindos poemas de Eugénio de Andrade, este.
ResponderEliminarUm poeta único que ficará para a História da literatura e para nosso deleite e dos vindouros.
Beijos
Belo poema e justa lembrança. Bjo
ResponderEliminarBem recordado; nunca é demais. Que não caiamos "ao chão, apodrecidos". Abraço
ResponderEliminaruma bonita homenagem a um poeta que muito admiro.
ResponderEliminarbeijo
Deixo o meu apreço pela homenagem feita aqui ao escritor Eugénio de Andrade que admiro, a quem a Freguesia de Canidelo homenageou em 2005 com a maior avenida que possuí.
ResponderEliminarBjs M.M