sábado, julho 25, 2015

E foi assim que me fiz árvore!



A princípio era só céu!
E foi por isso que não deu
E zanguei-me com o céu!

Depois passei a ser só terra!
E foi por isso que não deu
E zanguei-me com a terra!

Finalmente, a pouco e pouco, 
céu e terra deram-se as mãos fraternas.

E foi assim que me fiz árvore
a crescer dentro de mim…

12 comentários:

  1. um poema muito belo do Edu.
    uma boa escolha MM
    bom fim de semana.
    beijinho
    :)

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  2. Uma leitura agradável.
    O paralelo entre a poesia e a árvore.
    Ambas crescem por dentro.

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  3. Pretendi, Luis Rodrigues, com a imagem da árvore, sombolizar o equilíbrio que ela representa na minha vida que sempre o procurou e vê nela - arvore- a ligação entre a terra ( raízes) e o céu ( folhas- ar- fotossíntese).
    Obrigado.

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  4. toda a árvore se faz mar de horizontes!

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  5. Como faço para deixar aqui umas linhas?
    Preciso que me leiam e os meus amigos não o podem fazer!

    Tiago Fernandes

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  6. Gosto dos poemas do Eduardo Aleixo. Bela partilha, MM.
    Um beijo.

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  7. E foi também assim que nasceu a poesia.

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  8. Apenas para me dar a conhecer
    http://poesiamadeirense.blogspot.pt/

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  9. Um poema muito simbólico.
    A árvore nasce na terra e eleva-se ao céu...

    Beijinho meu

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  10. É no dar as mãos que se cresce em direcção a nós próprios.

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  11. Uma maravilha, MM. Parabéns!
    Boas escolhas, bom grafismo...
    Com marotices destas está-se no céu.

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