Poema de Natal
com que a vida resiste, e anda, e dura.
Pedro Tamen
Não digo do Natal - mas da natura
de quem faz do poder um pesadelo
que aprofunda as sementes da amargura
através do garrote e do escalpelo;
não digo do Natal - mas da tortura
que macera as feridas com desvelo,
impassível à dor que já satura
os ombros causticados pelo gelo.
Dissesse do Natal - seria bom
que pudesse cantar, subir o tom
das loas e dos hinos e dos ritos,
se em vez duma esmola, tão-somente
renascesse o respeito pela gente
que povoa o Natal dos aflitos.
Kasia Derwinska |
Um poema de Domingos da Mota que apreciei imenso. Um poema tão ao jeito dos tempos que passamos. Parabéns ao Poeta.
ResponderEliminarUm beijo MM.
Este comentário foi removido pelo autor.
ResponderEliminarMM, grato pela divulgação.
ResponderEliminarGraça Pires, agradeço a leitura e a apreciação do poema.
Boas Festas!
Voltarei na primavera, levo-te comigo.
ResponderEliminarAguardo notícias das boas.
Votos de um excelente Ano Novo para ti.
Bj com carinho
Me paso tu blog. Anna de poemias.
ResponderEliminarMe gusta mucho el tuyo.
http://anna-historias.blogspot.com.es/2016/09/muerte.html?m=1.
Belo artigo e boas informações
ResponderEliminar