quarta-feira, outubro 05, 2005
Trova do Vento que Passa
23 comentários:
Caros visitantes e comentadores:
Obrigada pela visita... é importante para cada um dos autores da poesia constante deste blogue que possas levar um pouco deles e deixar um pouco de ti… e nada melhor que as tuas palavras para que eles possam reflectir no significado que as suas palavras deixaram em ti.
E porque esta é uma página que se pretende que seja de Ti para TODOS e vice-versa, não serão permitidos comentários insidiosos ou pouco respeitadores daquilo que aqui se escreve.
Cada um tem direito ao respeito e à dignidade que as suas palavras merecem. Goste-se ou não se goste, o autor tem direito ao respeito da partilha que oferece.
Todos os comentários usurpadores da dignidade dos seus autores são de imediato apagados.
Não são permitidos comentários anónimos.
Cumprimentos,
Menina Marota
ResponderEliminarObrigado por tamanha gentileza.
O poema dele é lindo como todos o são, além de que direccionados.
Mas neste país, talvez valha a pena recordar, também, os cantores ed Abril e, entre eles, o Zé Mário Branco, qunado ele diz:
"houve aqui alguém que se enganou".
Jinhos
Nada melhor - no dia em que se assinala a Implantação da República - do que "ouvir" a beleza poética de Manuel Alegre, que agora partiu para uma nova aventura: a defesa da própria essência republicana.
ResponderEliminar**Pergunto ao vento que passa
ResponderEliminarnotícias do meu país
e o vento cala a desgraça
o vento nada me diz.
[...]
Mas há sempre uma candeia
dentro da própria desgraça
há sempre alguém que semeia
canções no vento que passa.
Mesmo na noite mais triste
em tempo de servidão
há sempre alguém que resiste
há sempre alguém que diz não.**
Digamos NÃO àquilo que o primeiro ministro nos quer impingir!
Digamos não a um Cavaco que não soube auxiliar o PSD a ir para o poder
Digamos sim a Manuel Alegre!!!*****
Bjocas
Dina
Um dia disseram-me que há coisas que não se comentam, nomeadamente a Poesia. Esta deve ser sentida e quando é, de facto, boa é muito difícil comentá-la!
ResponderEliminar...
:)*
Ahh,
ResponderEliminare adorei o verde da imagem!!! ;)
...venho agradecer e retribuir a amável visita... :)*
ResponderEliminarUm verdadeiro poeta, Manuel Alegre, não me canso de o dizer, já o disse noutros comentários...poderoso e imortal, como um poeta deve ser! Beijos
ResponderEliminarAgradeço a visita e descubro um oásis de poesia na aridez prosaica dos dias que correm. Este é um dos poemas que mais me toca. Um beijinho e bem hajas por isso.
ResponderEliminarum dos meus poemas favoritos sem duvida........
ResponderEliminarabraço,
pastora de estrelas
Mais um blog descoberto, mais um blog a visitar. Parabéns pelo blog e pela lembrança deste poema de M. Alegre, que tão bem retrata anos fascistas.
ResponderEliminarFico por cá, a beber desses versos maravilhosos e o tempo passa de leve, deixando marcas como só o versejar da melhor qualidade consegue deixar.
ResponderEliminarGrato.
cara poesia, passa no crepúsculo e diz-me que música queres. encontrei várias.
ResponderEliminarabraços :)
é o espelho de Manuel Alegre, um grande poeta e um resistente.
ResponderEliminarAbraço Vagabundo
Um poema que transmite uma resistência. Beijinhos.
ResponderEliminarAh o Manuel que nos torna também alegres!
ResponderEliminarlindo!
beijos
Mais beijitos
ResponderEliminar...já lá passei no outro síitio...
At+e breve! mt work agora mas no fds falamo0s melhor :-)
Vota bem! ehehehehe falamos entrtantto...
Abraço Grande!
Mais um lindo poema
ResponderEliminar:)
beijinhuuu
Querida PP
ResponderEliminarDas mais lindas daquele que pode vir a ser o presidente da junta.
Um beijo
Daniel
gostei muito e faz bem lembrar que:
ResponderEliminar"há sempre alguém que resiste
há sempre alguém que diz não"
jocas maradas
Olá. Encontrei por acaso o teu blog e gostei muito do facto de dares importancia à poesia portuguesa. Daí nada mais apropriado do que te aqui deixar um poema do Miguel Torga. Diga-se um dos maiores poetas portugueses.
ResponderEliminarTantum Ergo
"Meu Deus: aqui, onde não chega o teu amor,
É tudo igual
Ao teu gesto de desprezo...
A Vida não tem sentido,
E o próprio sol que nos mandas
Nem regela nem aquece!
Nem a cor da tua força
Parece!...
Tudo lembra
A inútil persistência
Dum rio a correr pró mar:
O mar nunca fica doce...
(Ah! se o teu amor viesse,
Outro tanto mar que fosse!...)
Assim,
Dizem que não vale a pena...
Apenas luto eu, por ser Poeta
E ser teu inimigo desde o berço!...
Os outros,
Caídos pelos caminhos,
Nem são homens, nem são nada!
São apenas, cada um,
Aquela tua lastimosa ovelha
Tresmalhada..."
O Outro Livro de Job - Miguel Torga
Este poema está postado no meu blog se tiveres curiosidade...
Desculpa a extensão do comentário.
Espero que gostes e já agora vou passar por cá de vez em quando=p
Adorei o poema que saudades tenho de o ouvir, até sorri ao o ler. Beijinhos
ResponderEliminarGrande poema...
ResponderEliminar:)
Adorei relê-lo...
Como a Su, as duas últimas frases...
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