Imagem de autor desconhecido
a rua respira de um amarelo minúsculo,
nos dedos a poesia gasta-se.
com algemas nasceu uma rosa corroendo a paisagem,
e é Setembro.
chegaram os sopros pungentes da iluminação.
certamente vestirei um acto inútil,
perderei do sentido a noção.
ouve-me,
ainda que as esferas no meu sangue se esbarrem, o vento
continua a empurrar as aves
que conduzem trenós, e a ternura é veloz.
(Poema "A rua respira" de Maria Gomes)
Um poema adequado para o "acto inútil" que é virar a página do calendário...
ResponderEliminarBuen link de poesía mexicana
ResponderEliminarUm Outono...
ResponderEliminaramarelece,
lentamente vai descaindo.
Flutuações osciladas.
Pelos dedos
escorrem os últimos sóis
(de um calor).
De longe,
restos de pó,
memórias do tempo...
entre as folhas,
resvalam luzes
aquietadas,
mornas.
Uma despedida,
talvez
um regresso...
nostalgico.. lembra que breve já estaremos a sentir o cheiro do outono
ResponderEliminarexcelente. beijos
ResponderEliminarOlá!
ResponderEliminarVim retribuir a visita.
Belo poema.
Mas fez-me lembrar que em breve vou sentir o cheiro das castanhas assadas... :)
Bom fim-de-semana!
bjs,
É isso, em Setembro o amarelo-esverdeado dá o tom... às ruas, aos campos, aos montes... e a ternura também canta... migrante! Gostei do que li! Abraços.
ResponderEliminarTem “cor”, mas muito principalmente… espírito.
ResponderEliminarE os dias começam a ser menores...
ResponderEliminarBeijos
Sempre optimas escolhas na partilha do que mais belo há nas palavras.
ResponderEliminarBeijos e boa semana.
Saio daqui encantada com tuas letras e a canção.
ResponderEliminarBeijinhossssss