Hoje dispo-me de ontem,
Procuro o hoje,
Encontrando o amanhã!
As palavras rendilhadas
espalham-se por entre serras perdidas
separadas do mar!
Hoje visto-me de ontem,
não procuro o hoje
e de que interessa o amanhã?..
Buscas incessantes que se engolem
em orgasmos salgados que
caem na terra de ninguém!
São tantas procuras inférteis
de palavras rendilhadas
que acabam mortas
por entre serras perdidas
naturalmente… sem alimento!
Hoje desejo-me… Nua!
(Poema da {{Coral}})
Bonito poema ilustrado por uma foto efectivamente soberba!
ResponderEliminarCada vez mais sou adepta do conceito do "carpe diem" ... é o que de melhor temos a fazer!
Um beijo e bom fim de semana
Olá
ResponderEliminarVisitando blogs amigos acabei aqui.Lindos poemas! Vou-me e voltarei.
Deixo aqui um beijo e um convite pra me visitares
Sim senhor, a Poesia Portuguesa está muito bem representada por aqui, em imagens e palavras.
ResponderEliminarUm poema que dá para muitas interpretações. É evidente que é um poema, porque hoje não se pode viver o ontem.
ResponderEliminarTambém sobre o o 'HOJE, DESEJO-ME NUA'. Teóricamente a pessoa nunca se encontra nua, porque mesmo nua está envolvida pelo ar (e não só) que nos enlaça. Também se pode ver ao contrário, isto é, a pessoa encontra-se sempre nua, e o que nos envolve não passa de fumo que pode dispersar a qualquer momento.
Fica bem.
Um beijinho.
Manuel
Venho agradecer a publicação do meu poema "Hoje".
ResponderEliminarGostei de ser surpreendida pela escolha.
A imagem é lindissima e obrigado também à Autora da mesma.
Um bom fim de semana
{{coral}}
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ResponderEliminarDeixo um beijo e desejo bom domingo
Nota-se neste lindo poema a procura de algo satisfatório... mas nem sempre se encontra a satisfação nas palavras rendilhadas... talvez sim, algo de satisfatório se encontre nas palavras "comuns", ditas da "boca para fora". E o melhor é sentirmo-nos nus, sem palavras, e muitas vibrações! Abraços
ResponderEliminarGostei deste passeio de domingo. A imagem é linda e a A maravilhosaaaa!!
ResponderEliminarBeijão
:-))
Puro e Belo simplesmente :D bjO*
ResponderEliminarOlha minha amiga...um sorriso,
ResponderEliminare este é realmente sincero e verdadeiro.
Acho que me comovi...palavras lindas as da Coral.
Como posso eu agradecer o que me deste agora?
Não é a primeira vez que me dás a importancia que não tenho...
e isso só pode ser especial.
Muito obrigada.
Um enorme beijinho da ana.
A conjugação perfeita entre o saber e o sentir...Excelente.
ResponderEliminarBj
poema excelente, de uma "nudez" arrepiante de autenticidade...
ResponderEliminar- Hoje dispo-me de ontem,
ResponderEliminarProcuro o hoje,
Encontrando o amanhã! -
Perfeito sentir; e a beleza da imagem comunga desta perfeição; uma óptima escolha.
Cpmtos do J. N.
Bonito, espectacularmente belo.
ResponderEliminarBoa escolha.
Parabéns à Coral
Um poema muito lindo. Um muito obrigado pelas visitas. Estou regressando lentamente e neste regresso tenho corrido em vertigem o que é belo – como este poema.
ResponderEliminarCumprimentos
Rogério Simões
Um poema muito bonito assim como a expressividade da fotografia. As tuas escolhas têm aquele toque especial que a sensibilidade dita.
ResponderEliminarFelicito as autoras e para ti,Poesia, um bjo e uma flor.
Uma boa semana para todos.
Menina Marota,
ResponderEliminarEste está a funcionar...
A beleza das palavras numa imagem de sonho e de movimento, em poesia.
ResponderEliminarGostei muito.
A.M.
A beleza sublime da imagem completa a perfeição do poema...
ResponderEliminarÉ um deleite este mar de poesia.
Numa palavra: belo!
ResponderEliminarPoema e imagem numa completa conjugação.
Cpmtos do J.N.
..hoje e ontem e o amanhã...definições temporais perdidas entre as barreiras que o Homem lhe quer impor para melhor entendimento da sua realidade e paz de espírito à sua inquietação...
ResponderEliminarBelo poema e imagem adequada. Porque nem só das palavras se ilumina...as imagens valem por palavras também...
Deixo algo sobre estas coisas do Tempo:
Falamos amanhã.
Com palavras de esquina
Sons roucos, loucos,
Em becos sem saída
Onde se cruzam perguntas e respostas
Num jogo de querer mais
E onde o mais é sempre o menos
Que o Tempo engana deixar.
Falamos amanhã.
Quando a memória se deitar hoje
E adormecer devagarinho
Na ilusão de que apenas estava a viver
A vida que não era a sua vida
Mas uma dança trocada,
Enganada,
E cujo par extasiado
Era a sua própria imagem
Num espelho irreflectido.
Falamos amanhã.
Porque as palavras de hoje
São punhais do passado
Que cortam os restos de gente
E que à margem ainda sentem
O Tempo servido quente
Numa bica apressada
Ao balcão de ontem.
Falamos amanhã.
Sem tectos partidos e frases soltas
Sem destinos onde morrer
Porque os destinos são anéis
Que coloco todos os dias
E vou perdendo ao anoitecer
Neste dedos, noutros dedos
Sem mãos para tocar
E quando vivo a outra vida
Não é minha, nem é tua
Nem é desta casa, nem é da rua.
Não é de agora, nem foi nunca.
Por isso
Falamos amanhã
Que o hoje
Não sabe a nada.
susana júlio
Beijos em fio aqui da Teia.
: )