Imagem Google
Ah, maldito Tempo,
que me vais matando,
com o tempo,
a mim, que não me vendi.
Se fosses como o vento,
que vai passando,
mas vendo,
mostrava-te o que já vi.
Não queres ver,
eu sei!
Contudo, vais ferindo
e remoendo,
como quem sabe morder,
mas ainda não acabei
nem de ti estou fugindo,
atrás dos que vão correndo.
Se é isso que tu queres,
ir matando,
escondendo e abafando,
não fazendo como o vento:
podes fazer e não veres
aqueles que vais levando,
mas a mim!? Nem com o tempo!
(Poema de David Santos in Só Verdades)
É verdade. Aparentemente vergado, o homem não verga. Aparentemente, aos olhos dos outros, claro está.
ResponderEliminarA humildade, a bondade e a honra são forças que jamais alguém nos pode arrancar do espírito. Elas conjugadas, ainda que não pareça, são bombas mais pacíficas e poderosas do que todo o material bélico, incluindo a bomba atómica, juntos. Eu não digo, porque nunca o vi, mas, para alguém despido de realidades ou o tivesse visto de facto, só Deus conseguiria ter um poder aproximado. Não há que torcer. Há que ser. Tornar-se vendável, dócil, às mãos de quem maneja ou nos quer manejar, é perder tudo. É não ser, mas ser. Não ver, mas ter olhos, claro está. É andar, mas andar morto. Só o invendável vive. Vive, porque tem olhos para ver as agruras, senti-las, sem as odiar mas, sobretudo, formar-se com elas.
Obrigado.
Só um pequeno reparo. Este meu poema faz parte da minha colectânea "POESIS", publicado pela Editorial Minerva. Página 44. Esgutado há dois anos. Por isso, eu não sei, pois os anos já me vão causando mais lucidez, mas penso não o ter publicado no "SO VERDADES." De qualquer forma, não precisam do meu aval para publicarem trabalhos meus. Apenas os que estejam comprometidos com Editoras será preciso uma autorização, mas também esta parte é fácil de ultrapassar. Basta uma declaração minha, mesmo via Mail.
Obrigado pela honra que me estão a dar e, como tudo na vida, às vezes as coisas acontecem. Esse poema, pois por vezes também falamos do nosso real, sou eu.
Parabéns.
Muito obrigado pela informação e, como já tinha dito, estou sempre de baços abertos para quem queira e, sempre que queira, honrar-me, como é aqui este o caso.
ResponderEliminarQuanto ao resto, sinceramente, não sabia.
Muito obrigado.
Abraços e a porta está sempre aberta.
Eu é que me sinto honrado.
Parabéns.
Mais um belo poema... da grande Poesia Portuguesa.
ResponderEliminarÉ verdade que o tempo mata... mas só a matéria!!! Porque o resto, que vive dentro de nós... esse nunca morre.
ResponderEliminarOs meus parabens ao autor por este lindo poema.
Para ti... o meu obrigado por esta leitura magnifica.
Do amigo "Montanheiro"
Muito bom este poema de David Santos... venham lá os ventos e chuvas climáticas que esses não submissão ninguém, pior são os outros ventos que roubam as liberdades! Parabéns Poesia Portuguesa pelo vosso empenho na divulgação de autores e trabalhos da língua Portuguesa. Abraço
ResponderEliminarLindíssimo poema do David! Beijos.
ResponderEliminarUm abraço por mais uma bela escolha de um poema em partilha.
ResponderEliminarParabéns ao autor.
Bjinhos
David Santos está de parabéns... quem teve a iniciativa de postar esta obra-prima idem aspas...
ResponderEliminarForça malta! a poesia faz tanta falta!
Nem sempre o comentário traduz a realidade daquilo que perpassa na alma daqueles que sentem a sensibilidade do texto poético.
ResponderEliminarNeste caso apenas direi David Santos simplesmente belo e fabuloso, parabéns continua o teu fiel caminho.
Pouco mais acrescento porque como diz o velho ditado ... para bom entendedor meia palavra basta.
Força Poesia Portuguesa é sempre agradável conhecer novos talentos.
Recebe um abração e até breve.
A escrita é mágica
a sua beleza é transparente
inspira o que a alma consente
porque a sua imagem é nostálgica.
Soltamos pensamentos
divulgamos ideias
ressuscitamos situações alheias
e tudo dissimula atrevimentos.
Dar a cara é apresentar coragem
o Mundo desencanta-nos
mentira, inveja e habituais enganos
restando a escrita como símbolo de libertação e suave aragem.
um muito bem construído jogo de palavraS sobre a temporalidade versus intemporalidade.
ResponderEliminarBom f.s
Bj
Luz e paz em teu caminhar
Passou algum tempo desde que visitou-me no Blogue do Pensador, sei que as recentes alterações técnicas impostas aos Bloguistas, poderão ter contribuído pela incomunibilidade entre os amigos Bloguistas.
ResponderEliminarPenso que neste momento a situação estará sanada e assim operacional para poder receber o contributo dos seus belos comentários de incentivo à minha contínua criação literária.
Espero que todos os Bloguistas apreciem um pouco o Blogue do Pensador e continuarão surpreendidos com a beleza da escrita, enquanto isso não acontece aguardo serenamente a participação de todos aqueles que apreciem a beleza do texto poético.
Despeço-me reafirmando que o mail não sofreu alteração ... continuará a ser para receber os comentários - antaubarsilva@mail.pt.
Obrigado pelo pequeno esclarecimento.
"A poesia ia
ResponderEliminarPela mão de Luzia
Oca
Agora vai na lavra
Da palavra
À moda
E o poeta ao vê-la passar
Prostituída...
Sofre por ele e por ela" (Fonseca Gaspar)
Paulo
Tempo.. tempo e mais tempo...
ResponderEliminarÉ esse amigo que por vezes, sendo inimigo, nos ajuda a superar a dor!
1 beijinho =^.^= tarina
beijos. gostei de ler...
ResponderEliminarBelo este poema que rasga o tempo que me faz lembrar todas as emoções juntas...
ResponderEliminardelirei fiquei com todos os sentidos aqui perdidos perante tão belo poema...
parabéns
Conceição Bernardino
Olá querido amigo.
ResponderEliminaradorei este poema e tambem adorei todos os outros, parabens
Cumprimentos a sua esposa
bjs naty
AMiga,
ResponderEliminareu que ná percebo nada de poesia,
adoooooooooooorei este poema do teu amigo David Santos.
PArabêns, é lindo :-)
Vim cá te deixar um BEijinho e abraços
;-)