Imagem de autor desconhecido
Preso entre nada a prender-me,
Na infindável imensidão do não ser,
Atravesso universos que não conheço.
Dilaceram-me esses sóis que sem crepúsculos
Vejo morrer sangrados pelo finito.
Regidas por secretos repousos,
Gravitam em torno do tempo
Elipses forjadas pelo eterno movimento.
Se tento libertar-me, fico pendente
Nas arestas da incerteza.
Quando liberto, o sonho evapora frio
E o absoluto fragmenta-se.
(Poema de Bernardo Bomtempo)
por vezes até é bom estarmos presos a algo, ao desprendermo-nos ficamos agarrados e não sabemos a quê?
ResponderEliminarGosto de vir ler a poesia portuguesa
Excelente fim de semana
Vim ler-te, como de costuma.
ResponderEliminarMas hoje tenho de dizer que a fotografia é fantástica...
o nome do autor não condiz com a imagem loll
ResponderEliminarmas está tudo muito lindo
jinhos da Dina
Dor cósmica? Exílio ôntico? Este texto parece-me ser uma fusão perfeita destes dois elementos.
ResponderEliminarExcelente poema! Beijos.
ResponderEliminarPoema que me faz lembrar elementos pessoanos. Belo, com algo de paradoxal ...
ResponderEliminarUm prazer, esta visita!
Beijo pink :-)
gostei muito
ResponderEliminarpassei por seu site mas não tou podendo comentar lá. gostei muito das poesias de você
ResponderEliminarbjs da lisa
Poesia hoje não chega só ler-te
ResponderEliminarprimeiro porque desconhecia Bernardo Bomtempo, o que li deixou-me sem palavras, muita da sua poesia tem uma forma tão ritmada que é impossível não ficar indiferente ao fascínio que liberta
depois a imagem que hoje partilhas e que conjuga com o poema, tenho que te dizer que primas-te, uma palavra:
perfeito!
não me tento libertar daqui, sei que estou para ficar!
parabéns ao poeta, parabéns merecidos
a ti deixo o meu abraço carregado de carinho
beijos muitos e uma vez mais obrigada por este belo momento
lena
Curvo-me perante tanta ousada inspiração, sabiamente equilibrada pelo bom senso, sensibilidade e rugido.
ResponderEliminarObrigado ao autor e poeta Bernardo Bomtempo, prossegue humildemente o teu caminho, fala e revela a dor da alma sofrida como teu maior alimento.
J'espère que tu trouveras cependant toujours un peu de refuge dans l'amour que j'éprouve pour toi. Je t'aime.
ResponderEliminarExtraordinário...
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