Imagem de Alexey Andreev
Não foi o vento nem as marés que levaram das águas o brilho,
Não foi o sol nem a lua que se apagaram e fizeram esse escuro,
Não foram os passos que correram cansados e dolentes esse trilho
Que agora feito de pedras e de sombras se tornou mais duro...
Não foram as palavras, antes flores, que murcharam
Nem as suas emoções que me perfumaram
Que alagaram esse canteiro cuidado
E o fizeram abandonado...
Não foi a noite que chegou sem aviso,
Mostrando somente sombras e penumbras
E do dia tirou e levou o sorriso....
Foi o silêncio cortante que cantaste
E fizeste soar calando o mar,
Secando a areia onde te deitaste,
Em que não soubeste sonhar
Nessa permanente insensatez
Poema de Delfim Peixoto in Serenata às estrelas
Um poema, muito belo. Obrigada, MM, pela partilha.
ResponderEliminarUm beijo.
perdi o rasto do Delfim, pois ele mudou o nome dos blogues.
ResponderEliminareste poema é muito belo,e encerra uma nostalgia muito grande.
parabéns pelas tuas escolhas, sempre muito boas.
um beijo
Um pouco triste....porém....LindOO!!!Boa noite, poeta...Bons sonhos!!!!Smpr..pr smpr
ResponderEliminarUm pouco triste....porém....LindOO!!!Boa noite, poeta...Bons sonhos!!!!Smpr..pr smpr
ResponderEliminarObrigado M.M. . Um BEIJO!
ResponderEliminarlindo!!! lindo!!! quem assim escreve tem uma bela alma!!!
ResponderEliminarum beijo
inês
Bela composição e organização de palavras.
ResponderEliminarParabéns por causar emoções tão dignas.
Se me permite, colocarei um link em meu blog também de textos: http://sujeitoeliptico.blogspot.com
É preciso divulgar o que é belo!!
Mais uma vez parabéns!
Rodrigo Eimantas
Por favor: eu adorei o seu poema, e quero escrever um pouco sobre si para um trabalho. Poderia contar-me um pouco da sua vida e obra?
ResponderEliminarHelena Borges*
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