Permito-vos o sentido
E mais
A liberdade do ritmo
da entoação
da voz
do tempo em que a respiras.
A liberdade da invenção para a metáfora.
A partir deste momento desconheço
se a palavra ainda me pertence
Sei que a libertei
para o mar ou para o espaço
Para fora de mim
Para sempre
Para nunca
Talvez que o que é vento
seja agora o meu respirar
O que é mar seja água
Talvez que o que é rio
seja agora vala extensa
onde vos deixo a palavra a correr
Apetecida
Renegada
E de súbito
a palavra foi um instante
Ou talvez não
e a palavra lançada, faz poesia rica e fértil, com esta.
ResponderEliminargosto muito da poesia da Rita.
um beij
gostei muito
ResponderEliminarBeijinho