Tu não sabias que eu sei quanto sabias
Tu exibias o que em ti desconhecias
Porém, tu vias, pressentias
na magia das horas mais amargas
o ponteiro dos segundos com que vias
rodarem no sentido das palavras...
E no silêncio das horas se estendia
um carinho sinuoso, entorpecente,
um meigo sorriso que escorria
num rio de ternura languescente.
Tu não sabias... nem eu... nenhum de nós
que a vida esconde os seus segredos
nos silêncios da nossa própria voz
e no código de amor dos nossos dedos.
Poema de Fernando Peixoto
Fui sua aluna e deixou muitas saudades. Era uma pessoa muito bem disposta muito culto e amigo do seu amigo. Nunca o vou esquecer e esteja onde estiver ele sabe ler o meu coração.
ResponderEliminarM.C.
Muito pouco será melhor do que ler e beber cada poema deste blog.
ResponderEliminarObrigada pela partilha e pela oportunidade de aprender com quem sabe.
Este poema é tão lindo...que merecia ser mais divulgado.Para quê privar os outros de escritos destes,não permitindo compartilhar??
ResponderEliminarÉ delicioso ler poesia...
ResponderEliminarGostei muito do seu blog.
Bjs
Odete